O presidente ucraniano ordenou que suas tropas infligissem o maior número possível de baixas aos militares russos que invadiram seu país, declarou o comandante-em-chefe das Forças Armadas ucranianas, o general Valery Zaluzhni, no Facebook.
“O comandante supremo das Forças Armadas (o presidente Volodimir Zelensky) ordenou infligir o máximo de baixas ao agressor”, disse o general, assegurando que o Exército estava “reagindo com dignidade” aos ataques do inimigo.
França
“A França condena energicamente a decisão da Rússia de fazer a guerra contra a Ucrânia”, declarou nesta quinta-feira (24) o presidente francês, Emmanuel Macron, que pediu a Moscou que “acabe imediatamente com suas operações militares”.
“A França se solidariza com a Ucrânia. Está ao lado dos ucranianos e age com seus parceiros e aliados para deter a guerra”, acrescentou o presidente francês em dois tuítes.
Macron, que atuou sem sucesso como mediador nas últimas semanas entre Moscou e Kiev, convocou um conselho de defesa e segurança nacional para as 09h locais (05h de Brasília), informou a Presidência francesa.
O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou durante a madrugada uma “operação militar” na vizinha Ucrânia. Kiev denunciou uma “invasão em larga escala” e a entrada de tropas terrestres horas depois.
Diante da situação, “a coordenação entre sócios e aliados será intensa ao logo do dia”, destacou o Palácio do Eliseu.
Macron participará em uma videoconferência do G7 durante a tarde, antes de viajar a Bruxelas para uma reunião de líderes da União Europeia (UE).
O chefe de Estado francês, cujo país exerce a presidência rotativa da UE, conversou com seu colega ucraniano, Volodimir Zelensky, que lhe pediu a “unidade” dos europeus e “intervenções de apoio à Ucrânia”.
Os 27 membros da UE advertiram nas últimas semanas que adotariam sanções maciças contra a Rússia se atacasse a Ucrânia.
Os embaixadores dos 30 países da Otan se reunirão em caráter de urgência na manhã desta quinta-feira em Bruxelas.
© Agence France-Presse