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UE quer coordenação para visitantes chineses, após oferecer vacinas a Pequim

A União Europeia tentarão moldar uma abordagem coordenada sobre se e como as autoridades devem verificar os passageiros de companhias aéreas

Redação Jornal de Brasília

03/01/2023 20h25

Foto: AFP

Os países da União Europeia tentarão novamente nesta quarta-feira, 4, moldar uma abordagem coordenada sobre se e como as autoridades devem verificar os passageiros de companhias aéreas que chegam da China em busca de novas variantes do coronavírus, depois que vários países membros anunciaram esforços individuais na semana passada, segundo a Associated Press.

A Bélgica anunciou nesta segunda-feira, 2, que estaria verificando as águas residuais de aviões vindos da China para ver se produz novas pistas sobre quaisquer variantes potencialmente perigosas. O país disse que pediria aos visitantes da China que não se sentissem bem a fazer um teste covid-19. A Suécia, que detém a presidência rotativa da UE, disse que autoridades dos Estados membros realizarão uma reunião de Resposta Integrada à Crise Política na quarta-feira para ver se os requisitos de entrada em todo o bloco são necessários. França, Espanha e Itália já anunciaram medidas independentes para implementar medidas mais duras para passageiros que chegam da China.

Enquanto isso, de acordo com o canal de TV chinês CGTN, o Ministério das Relações Exteriores da China explicou por que a China não disse sim a uma oferta de vacinas da UE. Em resposta a uma reportagem do Financial Times sobre a oferta de imunizantes gratuitos por parte do bloco, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, disse: “Desde que entrou em um novo estágio de prevenção e controle da epidemia, a China melhorou continuamente sua taxa de vacinação, melhorou sua capacidade de tratamento e expandiu sua capacidade de produção de recursos médicos com suprimentos suficientes”. Segundo ele, “a maior linha de produção de vacinas covid-19 do mundo foi construída, com uma capacidade de produção anual de mais de sete bilhões de doses, e a capacidade total de produção ultrapassou 5,5 bilhões de doses”.

Estadão Conteúdo

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