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Mundo

Twitter diz que teve serviços parcialmente restritos na Rússia

A Embaixada da Rússia em Washington não respondeu a um pedido de comentário

Redação Jornal de Brasília

26/02/2022 18h50

Foto: Reprodução

O Twitter disse neste sábado, 26, que seu serviço está sendo limitado na Rússia e que está tentando manter o site de mídia social acessível aos usuários. Segundo a empresa, o bloqueio afetou algumas pessoas, sem fornecer detalhes.

“Acreditamos que as pessoas devem ter acesso livre e aberto à internet, o que é particularmente importante em tempos de crise”, publicou a conta de políticas públicas do Twitter.

A Embaixada da Rússia em Washington não respondeu a um pedido de comentário.

A Rússia disse na última sexta-feira, 25, que começaria a restringir o acesso ao Facebook. O governo da Ucrânia pediu na quinta-feira que o governo russo seja bloqueado do Twitter. A empresa se recusou a comentar o tweet. Neste sábado, a conta do Twitter da Rússia (@GovernmentRF) ainda estava ativa.

Na sexta-feira, o Twitter disse que pausou temporariamente anúncios na Ucrânia e na Rússia para garantir que as pessoas tenham acesso a informações críticas.

O Facebook disse que bloquearia a mídia estatal russa de exibir anúncios ou ganhar dinheiro com anúncios exibidos em sua plataforma.

YouTube restringe acesso a canais russos a pedido da Ucrânia

O YouTube disse que está tomando várias ações contra a Rússia em resposta à guerra, incluindo restringir o acesso à RT, uma rede de televisão estatal russa, e outros canais na Ucrânia. A plataforma disse que as restrições à RT e outros canais vieram em resposta a um pedido do governo ucraniano.

A empresa declarou que também está pausando a capacidade de vários canais russos de monetizar na plataforma, de acordo com sanções recentes, e limitando “significativamente” as recomendações a esses canais.

“Como sempre, nossas equipes continuam monitorando de perto os desenvolvimentos de notícias, incluindo avaliar o que quaisquer novas sanções e controles de exportação podem significar para o YouTube”, disse um porta-voz da empresa.

A plataforma removeu centenas de canais e milhares de vídeos nos últimos dias, incluindo alguns por “práticas enganosas coordenadas”, disse o porta-voz.

Também está garantindo que o conteúdo de notícias oficial apareça nas consultas de pesquisa sobre a Rússia e a Ucrânia.

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