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Trump vê mais ‘ódio’ em protestos universitários que em Charlottesville

“Temos protestos por toda parte”, disse Trump aos jornalistas ao sair da sala do tribunal em Manhattan, onde está sendo julgado por falsificação de registros

Redação Jornal de Brasília

25/04/2024 23h25

Foto: Ed JONES / AFP

O ex-presidente e candidato republicano Donald Trump condenou nesta quinta-feira (25) as manifestações pró-palestinas nas universidades americanas, afirmando que o nível de “ódio” nelas é muito maior do que o do trágico comício da extrema direita em Charlottesville em 2017, que resultou em uma morte.

“Temos protestos por toda parte”, disse Trump aos jornalistas ao sair da sala do tribunal em Manhattan, onde está sendo julgado por falsificação de registros comerciais.

“Charlottesville foi insignificante, e foi nada em comparação. O ódio não era do mesmo tipo do que há aqui, é um ódio tremendo”, afirmou.

A manifestação “Unite the Right” (Unir a Direita, em inglês) em Charlottesville, Virgínia, reuniu nacionalistas brancos de todo o país que carregavam tochas. Ela terminou quando um supremacista branco atropelou com um carro uma multidão de manifestantes contrários. Uma mulher morreu e outras 19 pessoas ficaram feridas.

A equipe de campanha do presidente Joe Biden respondeu com uma publicação de vídeos do comício de Charlottesville, nos quais se vê “membros neonazistas e da KKK” segurando tochas e gritando “Os judeus não nos substituirão!”.

Na época, Trump demorou 48 horas para responder à violência e depois apenas afirmou que havia “pessoas muito boas de ambos os lados” nas manifestações, o que gerou críticas generalizadas.

Os estudantes das universidades dos Estados Unidos têm se manifestado há vários dias nos campi em protesto contra o crescente custo humano da guerra de Israel contra o Hamas em Gaza.

Centenas de pessoas foram detidas, enquanto as autoridades universitárias suspenderam eventos acadêmicos e aulas.

Biden tem apoiado o direito dos estudantes à liberdade de expressão, ao mesmo tempo em que rejeita a possibilidade de atos antissemitas.

© Agence France-Presse

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