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Trump jogava golfe enquanto perdia a eleição

Trump entra para a seleta lista de presidentes americanos que não conseguiram se reeleger, se juntando a Jmmy Carter e George H.W. Bush

Redação Jornal de Brasília

07/11/2020 15h43

U.S. property magnate Donald Trump practices his swing at the 13th tee of his new Trump International Golf Links course on the Menie Estate near Aberdeen, Scotland, Britain June 20, 2011. To match Special Report USA-ELECTION/TRUMP-GOLF REUTERS/David Moir/File Photo

O presidente dos EUA, Donald Trump jogava golfe no Trump National Golf Club em 7 de novembro de 2020 em Sterling, Virginia, quando soube da derrota na corrida para a presidência. Trump entra para a seleta lista de presidentes americanos que não conseguiram se reeleger, se juntando a Jmmy Carter e George H.W. Bush.

Trump buscou ansiosamente um segundo mandato. Em meio à pandemia de coronavírus que assola o país, ele fez uma campanha frenética por comícios em massa de um estado a outro e assinou os 150 milhões de cheques enviados aos americanos como parte do plano de ajuda econômica para enfrentar a crise de saúde.

“Há uma razão pela qual é incomum que presidentes em exercício sejam derrotados. Eles têm a habilidade de usar o púlpito em sua vantagem; eles podem mudar a narrativa”, disse Matt Dallek, historiador político da Universidade George Washington.

“Eles têm todos os benefícios da Casa Branca: o poder do cargo, o Salão Oval, o avião do Força Aérea Um são símbolos poderosos à sua disposição”, acrescentou.

Para Trump, o primeiro presidente a nunca ter ocupado um cargo eletivo ou uma posição de liderança militar antes, a posse e o selo presidencial que acompanha todas as suas aparições públicas ajudaram a normalizar um magnata mais conhecido pelos americanos como uma celebridade da televisão.

Trump é o primeiro presidente dos EUA a nunca conseguir 50% de aprovação nas pesquisas do Gallup. Ele obteve ampla oposição por sua forma de lidar com a pandemia, sua retórica incendiária e seus escândalos pessoais.

Vê-lo como presidente tornou-se menos incomum após quatro anos. Os presidentes dos Estados Unidos gozam de grande autonomia na diplomacia e Trump, como seus antecessores, não hesitou em aparecer diante das câmeras com líderes estrangeiros na Casa Branca, ainda em setembro, quando os Emirados Árabes Unidos e Bahrein concordaram em reconhecer Israel.

Agence France-Presse

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