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Trabalhadores em obra encontram cabeça de mármore em perfeito estado na cidade de Roma

A cabeça, esculpida em mármore grego, provavelmente pertence a uma estátua de uma divindade feminina, como Afrodite, segundo o superintendente capitolino

Redação Jornal de Brasília

10/07/2023 15h39

Foto: Superintendência Capitolina de Roma/Divulgação

Uma cabeça de mármore feminina, intacta, foi encontrada por trabalhadores da construção civil durante obras da praça Augusto Imperatore, no centro histórico de Roma, na Itália. O anúncio foi feito pelo prefeito da cidade, Roberto Gualtieri, em seu Twitter, na quinta-feira, 6.

“#Roma continua a devolver preciosas evidências de seu passado: uma esplêndida cabeça de mármore intacta foi encontrada durante as obras na Piazza Augusto Imperatore supervisionadas pela @Sovrintendenza (a Superintendência Capitolina). Arqueólogos e restauradores estão ocupados limpando e estudando a descoberta”, escreveu o prefeito.

Com um acabamento refinado, a cabeça, esculpida em mármore grego, provavelmente pertence a uma estátua de uma divindade feminina, como Afrodite, segundo o superintendente capitolino, Claudio Parisi Presicce. “Mostra um penteado refinado de cabelo preso na parte de trás graças a uma ‘taenia’, uma fita amarrada no topo da cabeça”, disse.

A Superintendência Capitolina é órgão oficial de Roma responsável por administrar o patrimônio arqueológico, histórico-artístico e monumental da cidade.

De acordo com a prefeitura de Roma, o objeto, que tem dimensões reais, foi encontrado na fundação de uma parede antiga, mas está preservado e considerada intacto. A cabeça foi reutilizada como material de construção. Ela estava virada para baixo, protegida por um banco de argila sobre a qual repousa a fundação da parede

“A reutilização de esculturas de obras, mesmo de importância significativa valor, foi uma prática muito comum nos finais da Idade Média, o que permitiu, como neste caso, a feliz preservação de importantes obras de arte”, diz o comunicado divulgado pela prefeitura de Roma.

A cabeça está agora a cargo de restauradores para a limpeza, e de arqueólogos para uma correta identificação e uma primeira proposta de datação, que parece estar ancorada na época augusta”, disse o superintendente, em referência ao período do primeiro imperador romano, entre 27 a.C e o ano 14.

Estadão conteúdo

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