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Mundo

Sonda americana Odysseus envia primeiras imagens da Lua

A nave não tripulada, que tem mais de quatro metros de altura, alunissou às 23h23 GMT de quinta-feira (22)

Redação Jornal de Brasília

26/02/2024 17h07

Esta imagem, cortesia da Intuitive Machines, mostra a imagem do amplo campo de visão do módulo lunar Odysseus da Intuitive Machines da cratera Schomberger na Lua, a aproximadamente 125 milhas (200 km) acima do local de pouso pretendido, a aproximadamente 6 milhas (10 km) de altitude durante a missão IM-1 em 22 de fevereiro de 2024. – A primeira nave espacial americana à Lua desde a era Apollo provavelmente está caída de lado após seu pouso dramático, disse a empresa que a construiu em 23 de fevereiro, enquanto os controladores de solo trabalham para baixar dados e fotos da superfície do robô desenroscado. (Foto de Apostila / Máquinas Intuitivas / AFP)

A sonda Odysseus, da empresa americana Intuitive Machines, enviou suas primeiras imagens do ponto mais ao sul em que já se pousou na Lua, segundo uma publicação da companhia privada na rede social X nesta segunda-feira (26).

Das duas fotos compartilhadas, uma mostra o momento da descida do módulo em formato hexagonal e a outra, tirada 35 segundos depois de cair, revela o regolito da cratera Malapert A.

A nave não tripulada, que tem mais de quatro metros de altura, alunissou às 23h23 GMT de quinta-feira (22), tornando-se a primeira empresa privada a pousar na Lua e marcando o retorno dos Estados Unidos ao satélite natural da Terra após mais de 50 anos.

Mas uma série de contratempos, incluindo uma falha no seu sistema de navegação, complicou a descida final e a sonda acabou tombada de lado em vez de pousar verticalmente.

“Odysseus continua se comunicando da superfície lunar com os controladores de voo de Nova Control”, afirmou a Intuitive Machines nesta segunda-feira.

A nave transporta instrumentos científicos da Nasa, que busca explorar o polo sul da Lua antes de enviar astronautas em sua emblemática missão Artemis.

A agência espacial americana passou a atribuir este serviço a empresas privadas, uma estratégia que visa permitir viagens com maior frequência e menor custo, além de promover o desenvolvimento de uma economia lunar capaz de sustentar a presença humana duradoura na Lua, um dos objetivos do programa Artemis.

O astrônomo Jonathan McDowell contou à AFP que embora “certamente haja coisas a serem resolvidas para futuras missões”, o projeto da Nasa está indo na direção certa. É um “sucesso com pequenos inconvenientes”, comentou o especialista em missões espaciais.

© Agence France-Presse

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