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Rússia ameaça intensificar seus ataques contra Kiev

Rússia ameaçou intensificar seus ataques contra Kiev, após acusar a Ucrânia de bombardear cidades e o naufrágio de seu navio

Redação Jornal de Brasília

15/04/2022 8h29

Ministério da Defesa da Rússia/Divulgação via REUTERS

Nesta sexta-feira, 15, a Rússia ameaçou intensificar seus ataques contra Kiev, após acusar a Ucrânia de bombardear cidades em seu território e o naufrágio de seu navio simbólico no Mar Negro. O navio de mísseis, afundou na quinta-feira, de acordo com Moscou foi um acidente, porém Kiev afirma que foi um de seus mísseis.

“O número e a magnitude dos ataques com mísseis em locais de Kiev aumentarão em resposta a todos os ataques e sabotagens do tipo terrorista realizados em território russo pelo regime nacionalista de Kiev”, disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

Simultaneamente, o ministério informou a destruição de uma fábrica de mísseis terra-ar perto da capital ucraniana.

Horas antes, durante a noite, as autoridades regionais ucranianas relataram explosões ao sudoeste de Kiev, no distrito de Vasylkiv.

Os alarmes antiaéreos soaram várias vezes nas últimas horas, disse o governador da região de Kiev, Olexandre Pavliuk, no Telegram.

Moscou afirma que a Ucrânia bombardeou cidades russas na fronteira, alegações negadas por Kiev. Segundo os ucranianos, são os serviços secretos russos que realizam “ataques terroristas” naquela região para alimentar a “histeria antiucraniana” na Rússia.

O Comitê de Investigação da Rússia afirmou que dois helicópteros ucranianos “equipados com armas pesadas” entraram em seu território e dispararam “pelo menos seis tiros em casas residenciais na cidade de Klimovo”, na região de Briansk. Havia sete feridos, incluindo um bebê.

A Rússia também afirmou nesta sexta-feira ter matado 30 “mercenários poloneses” em um bombardeio no nordeste da Ucrânia, em um momento de tensão crescente entre Moscou e Varsóvia.

A guerra, agora, está limitada à extensa área industrial na costa. As forças russas e seus aliados separatistas em Donetsk prevaleceram e gradualmente apertaram seu terrível cerco.

A conquista de Mariupol seria uma vitória importante para as forças russas, pois permitiria consolidar sua posição no Mar de Azov, unindo Donbass e a península da Crimeia, que Moscou anexou em 2014.

O bombardeio também continua na parte leste da Ucrânia. Segundo o governo regional, mais de 500 civis, incluindo 24 crianças, foram mortos na região de Kharkiv (nordeste) desde o início da ofensiva.

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