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Mundo

Ruas de Gaza viram campo de batalha e medo domina moradores

Arquivo Geral

19/12/2006 0h00

O governador eleito do Distrito Federal, health page José Roberto Arruda, e seu vice, senador Paulo Otávio, ambos do PFL, foram diplomados hoje, pela manhã, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Também foram diplomados o ex-governador Joaquim Roriz (PMDB) como senador eleito pelo Distrito Federal, o seu suplente Gim Argelo, oito deputados federais eleitos e 24 deputados distritais. 

"Eu já tive momentos difíceis na vida, já cai, já levantei, já errei, já acertei. Confesso que aprendi mais nas derrotas do que nas vitórias, mas é impossível esconder a emoção no momento em que você é diplomado governador do seu estado. Agradeço muito a Deus e ao povo que acreditou em mim", disse o governador após a cerimônia.

O ex-senador José Roberto Arruda (PFL), 52 anos, foi eleito em primeiro turno para o governo do Distrito Federal. Ele obteve 50,38% dos votos. A sua principal opositora, Maria de Lourdes Abadia (PSDB), obteve 23,97% dos votos válidos e a candidata do PT, Arlete Sampaio, ficou em terceiro lugar com 20,93%.

José Roberto Arruda, 52 anos, é engenheiro eletricista e deputado federal. Nascido em Itajubá (MG), o novo governador começou a carreira como servidor público em 1979, como funcionário e depois diretor da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), onde trabalhou até 1982.

Em 1985, Arruda tornou-se diretor da Companhia Energética de Brasília (CEB). Em 2002, foi eleito deputado federal pelo PFL. Nessa gestão, renunciou ao mandato por estar envolvido no caso da adulteração do painel eletrônico no Senado.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo diplomou hoje o governador eleito do estado, discount José Serra, o vice Alberto Alberto Goldman e o senador Eduardo Suplicy, reeleito em outubro, além de 70 deputados federais e 94 estaduais. 

Faltaram à cerimônia os deputados Aldo Rebelo, presidente da Câmara, José Genoíno e Waldemar Costa Neto.

Entre os parlamentares que ocuparão a assembléia legislativa, 50 foram reeleitos e 44 são novos, o que significa um índice de renovação de 46,8%. A posse está marcada para o próximo dia 15 de março.

 

 

Os estudantes que participaram na manhã de hoje, buy information pills em Brasília de manifestação contra o reajuste salarial dos parlamentares tentaram entrar no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF).

Eles foram impedidos pela polícia e estão na rampa do tribunal gritando palavras de ordem contra o aumento, que acaba de ser suspenso por unanimidade pelo STF no julgamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) proposta pelo PPS.

Do lado de fora, em frente ao prédio do Congresso Nacional, entretanto, eles mostraram sua indignação, com cartazes e gritos de protesto.

Em São Paulo, dezenas de pessoas participaram de ato público contra o possível aumento. A manifestação foi organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) na Praça do Patriarca, no centro da capital paulista. A central convidou a população a aderir a um abaixo-assinado.

De acordo com a CUT, ao longo desta semana, estão sendo realizados atos em todos os estados e coleta de assinaturas em várias capitais para um abaixo-assinado contra o aumento salarial para os congressistas.

“A proposta causa mais indignação ainda quando a gente vê os deputados e senadores propondo aumento do salário mínimo para R$ 375”, disse o presidente da CUT, Artur Henrique da Silva Santos. Segundo o presidente da CUT, as assinaturas colhidas em todo o país serão reunidas e o abaixo-assinado será reunido e entregue ao Congresso Nacional.  

Para o veterano taxista Adel Mohammad-Ali, tadalafil que trabalha em Gaza, viagra a busca por corridas transformou-se numa viagem mortífera. Desde que os confrontos entre as facções palestinas rivais Hamas e Fatah explodiram, as ruas de Gaza, que já eram perigosas, viraram um campo de batalha.

Os moradores dizem que não se sentem seguros em nenhum lugar. Soldados fortemente armados e homens armados à paisana circulam pelas ruas e trocam fogo em cima de telhados ou com carros em movimento.

Os combates cresceram depois que o presidente Mahmoud Abbas convocou eleições. O Hamas, que assumiu o governo palestino em março, depois de ganhar as eleições parlamentares, acusou Abbas de dar um golpe.

Só hoje, pelo menos seis palestinos morreram e mais de dez ficaram feridos. Muitos moradores de Gaza acreditam que a região, que até recentemente enfrentava incursões e bombardeios israelenses diários, está à beira de uma guerra civil.

"Isso é loucura", disse o taxista Mohammad-Ali, 40, que tem cinco filhos. "As ruas da cidade estão divididas entre homens do Hamas e da Fatah. A gente nunca sabe quem é quem".

Em vez de levar os passageiros diretamente para seus destinos, Mohammad-Ali d á grandes voltas para evitar as ruas onde há militantes. Ele deu dicas práticas: dirija devagar, fuja de ruas com bloqueios, mantenha as janelas sempre abertas (para que os militantes vejam que você não está armado).

A maioria das ruas está deserta e as lojas estão fechadas. Muitos pais pararam de mandar as crianças para a escola. Cinco estudantes foram atingidos por balas perdidas. Um universitário de 19 anos morreu.

O Hamas e a Fatah também travam uma disputa verbal em emissoras de rádio rivais. A maioria dos ouvintes entrevistados pede que o premiê Ismail Haniyeh, do Hamas, e Abbas, da Fatah, ponham fim à violência.

O lojista Nabil Zaki trancava seu estabelecimento com as mãos tremendo hoje. Forças rivais trocaram fogo nas ruas perto dali e ele disse que era perigoso demais manter a loja aberta. "Temos um navio com duas cabeças, Abbas e Haniyeh. Eles precisam chegar a um acordo logo, ou o navio vai afundar", disse Zaki, 35. "Nenhum dos dois pode agir sozinho".

Moradores dizem que a violência entre as facções rivais só beneficia Israel, que os palestinos consideram seu verdadeiro inimigo. "Posso imaginar o premiê Ehud Olmet assistindo ao que está acontecendo em Gaza e dando risada", disse o professor Majed Baseer.

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