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Queremos levar acordo UE-Mercosul adiante, diz Von Der Leyen

A declaração foi feita em cerimônia devido à presidência rotativa da Espanha no Conselho da União Europeia e que sucede a o comando da Suécia no órgão

Redação Jornal de Brasília

03/07/2023 17h29

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que o organismo quer levar adiante o acordo comercial UE-Mercosul, e que deseja levá-lo até a “linha de chegada”. A declaração foi feita em cerimônia devido à presidência rotativa da Espanha no Conselho da União Europeia, período de seis meses que teve início ontem, e que sucede a o comando da Suécia no órgão.

“Já temos um evento importante chegando, como foi mencionado: É a Cúpula UE-Celac em meados de julho. É a primeira Cúpula com a América Latina e o Caribe desde oito anos, e há muito em jogo”, disse a dirigente. Além da questão com o Mercosul, von der Leyen disse que há um “acordo fundamental” com o México que também queremos finalizar. “E, finalmente, há o acordo com o Chile que está politicamente pronto para ir – então, só precisamos assiná-lo formalmente durante esta presidência”, afirmou.

Hoje, no discurso de abertura da cúpula do Mercosul, o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Santiago Cafiero, defendeu a revisão do acordo comercial com a União Europeia por, na sua visão, não responder aos desafios do cenário atual. A declaração se dá no momento em que as negociações entre as partes, embora na reta final, estão travadas após os europeus apresentarem um documento adicional ao acordo que prevê sanções às nações sul-americanas em caso de descumprimento de normas ambientais.

Ainda em seu discurso, von der Leyen destacou bastante a continuidade do apoio à Ucrânia na guerra contra a Rússia. Ela destacou as novas sanções aplicadas, além da necessidade de fornecer às forças ucranianas o que elas precisam para serem bem-sucedidas no campo de batalha. “Temos entregado equipamentos militares para a Ucrânia. Temos intensificado os esforços para a aquisição conjunta de suprimentos urgentes”, disse.

Estadão conteúdo

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