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Quatro empresas chinesas são acusadas pela Justiça americana por tráfico de fentanil

“Vários governadores das Américas questionam a testemunha da OEA e da democracia em geral. “, disse o secretário de Estado americano, Antony Blinken

Redação Jornal de Brasília

23/06/2023 18h33

Foto: Reprodução

Os países da Organização dos Estados Americanos (OEA) chegaram a um acordo, aguardando aprovação no plenário, para condenar a crise de direitos humanos na Nicarágua, durante uma assembleia anual, na qual os Estados Unidos insistiram em que “os governos autoritários” prestem contas.

A comissão geral adotou um projeto de resolução sobre a Nicarágua que pede ao governo de Daniel Ortega que “encerre toda violação dos direitos humanos e respeite os direitos civis e políticos, e que se abstenha de toda forma de intimidação” contra a imprensa, as comunidades religiosas e como ONGs. Também pede ao líder nicaraguense que “liberte de forma imediata e incondicional todos os presos políticos”, como solicitado pelos órgãos da OEA.

A mesma comissão apresentará em sessão plenária para a sua aprovação os projetos de resolução sobre o Haiti, as mudanças climáticas e a migração de menores. Paralelamente, continuaram as sessões plenárias, nas quais vários países, como Argentina, Bolívia e México, criticaram a OEA. Mas os Estados Unidos saíram em defesa da organização.

“Vários governadores das Américas questionam a testemunha da OEA e da democracia em geral. “, disse o secretário de Estado americano, Antony Blinken.

O chefe da diplomacia americana insistiu na necessidade de “seguir atento atenção para as toleradas dos direitos humanos perpetradas por governantes autoritários, e de buscar formas de responsabilizá-los e encerrar a repressão”, sem citar nenhum país em particular. “Temos que fazer ouvir nossas vozes quando nossas democracias se distanciam dos princípios que despertamos defensor.”

Minutos antes, Blinken presidiu uma reunião ministerial que iniciou um plano para fortalecer a saúde pública nas Américas nos próximos sete anos. O projeto contempla um aumento do investimento nos sistemas de saúde, que permanece sob forte pressão durante a pandemia de covid-19, e envolve o desenvolvimento de ferramentas digitais e novas tecnologias, como a inteligência artificial, nas instituições de saúde.

Uma das grandes ameaças à saúde pública nos Estados Unidos é o fentanil, opióide sintético até 50 vezes mais potente do que a heroína, fabricado por carteis de drogas no México. Blinken anunciou na OEA que seu país irá liderar “uma coalizão” de países para lutar contra o problema. “Convocamos os países de toda a região a se unirem neste esforço”, declarou.

© Agence France-Presse

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