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Putin diz que rebelião de Grupo Wagner é ‘punhalada pelas costas’

“Qualquer agitação interna é uma ameaça mortal para o nosso Estado, para a nossa nação. É um golpe contra a Rússia, contra o nosso povo…”

Redação Jornal de Brasília

24/06/2023 7h27

O presidente russo, Vladimir Putin, prometeu neste sábado (24) tomar medidas “firmes” contra a “ameaça mortal” representada pela rebelião armada do grupo paramilitar Wagner e afirmou que não permitirá que ocorra outra “guerra civil” na Rússia.

“Não permitiremos que isso aconteça novamente”, declarou Putin durante um discurso direcionado à nação, referindo-se à guerra civil que eclodiu na Rússia após a Primeira Guerra Mundial. “Qualquer agitação interna é uma ameaça mortal para o nosso Estado, para a nossa nação. É um golpe contra a Rússia, contra o nosso povo. E as nossas ações para proteger a nossa pátria de uma ameaça como essa serão firmes”, acrescentou.

O presidente russo falou por telefone com seu aliado mais próximo, o chefe de Estado bielorrusso, Alexander Lukashenko, reportou, neste sábado (24), a agência de notícias bielorrussa Belta.

Trata-se do primeiro contato internacional de Putin desde o início desta rebelião, iniciada na noite de sexta-feira pelo líder do grupo Wagner, Yevgueni Prigozhin.

“O presidente russo telefonou esta manhã para o presidente bielorrusso” para informá-lo “da situação na Rússia”, noticiou a agência Belta, citando o serviço de imprensa de Lukashenko.

Autoridades da ocupação russa em regiões ucranianas expressaram, neste sábado (24), apoio ao presidente da Rússia, Vladimir Putin. Os dirigentes russos das regiões de Donetsk e Lugansk (leste), e de Zaporizhzhia e Kherson (sul), declararam, em comunicados separados publicados no Telegram, que suas respectivas regiões estão “com o presidente!”. A Rússia reivindica a anexação destas regiões.

© Agence France-Presse

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