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Presidente argentino Milei condena violência ‘atroz e imperdoável’ do Hamas

A CIJ, sediada em Haia, instou nesta sexta Israel a impedir qualquer possível ato de genocídio durante a ofensiva de seu exército em Gaza

Redação Jornal de Brasília

26/01/2024 14h30

O presidente da Argentina, Javier Milei, condenou nesta sexta-feira (26) a violência “atroz e imperdoável” do movimento islamista Hamas em Israel e criticou o “ressurgimento do antissemitismo”, durante um discurso para a comunidade judaica.

“Os eventos de violência aberrantes ocorridos no último 7 de outubro são atrozes e imperdoáveis”, disse o presidente ultraliberal em um evento no Museu do Holocausto de Buenos Aires, referindo-se ao ataque do Hamas em território israelense.

A incursão resultou na morte de cerca de 1.140 pessoas, a maioria civis, e no sequestro de cerca de 250, segundo um balanço da AFP com base em dados oficiais israelenses. De acordo com Israel, 104 permanecem em cativeiro e 28 teriam morrido.

Pelo menos 26.083 palestinos, em sua maioria crianças e mulheres, morreram na Faixa de Gaza nos bombardeios e ações terrestres israelenses lançados em retaliação, segundo o governo do Hamas, no poder neste território palestino desde 2007.

A Corte Internacional de Justiça (CIJ), sediada em Haia, instou nesta sexta Israel a impedir qualquer possível ato de genocídio durante a ofensiva de seu exército em Gaza.

Milei, por sua vez, lembrou que “muitos países do mundo livre” se abstiveram de se pronunciar durante o Holocausto – o assassinato sistemático de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial – e afirmou que hoje muitas nações “recaem no mesmo silêncio”.

Também exigiu a libertação dos “11 compatriotas” argentinos sequestrados pelo Hamas e prometeu trabalhar para “acabar com a impunidade” dos atentados na embaixada de Israel em 1992 e na Associação Mutual Israelita (AMIA) em 1994.

Milei, de família católica, explicou que estuda a Torá há alguns anos e declarou sua admiração pelo povo judeu, assim como estabeleceu que seus principais aliados seriam os Estados Unidos e Israel.

A Argentina possui a maior comunidade judaica da América Latina, com cerca de 250 mil pessoas.

© Agence France-Presse

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