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Prefeito de Buenos Aires participará de disputa presidencial argentina

O primeiro turno da eleição presidencial na Argentina está marcado para 22 de outubro, com um possível segundo turno em 19 de novembro

Redação Jornal de Brasília

24/02/2023 8h44

Reprodução

O prefeito de Buenos Aires, Rodríguez Larreta, anunciou nesta quinta-feira, 23, que participará da corrida presidencial argentina e disputará a candidatura da coalizão de oposição de centro-direita Juntos nas eleições primárias de agosto. O primeiro turno da eleição presidencial na Argentina está marcado para 22 de outubro, com um possível segundo turno em 19 de novembro. “Quero ser um bom presidente”, disse o prefeito em uma mensagem gravada na qual pediu “o fim do ódio e o início de uma grande transformação”.

Rodríguez Larreta, de 57 anos, prefeito desde 2015, deve competir dentro do Proposta Republicana (PRO) – partido ao qual também pertence o ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019) – com outras figuras políticas, como a ex-ministra da Segurança e presidente do PRO, Patricia Bullrich, e a ex-governadora de Buenos Aires María Eugenia Vidal. Macri não confirmou se pretende entrar na disputa. Larreta é considerado há muito tempo um dos políticos mais “presidenciáveis” da Argentina.

O presidente de centro-esquerda Alberto Fernández, cujo mandato terminará em 10 de dezembro, afirmou estar “disposto” a buscar a reeleição pelo peronista Frente de Todos, mas ainda não formalizou sua pré-candidatura. Seu governo sofreu o desgaste de uma economia atingida pela inflação que fechou 2022 em 94,8%, um recorde nos últimos 32 anos.

Em 1993, n o governo de Carlos Menem (1989-1999), Larreta estreou na gestão pública ao ingressar na Subsecretaria de Investimentos do Ministério da Economia. Dois anos depois, foi nomeado gerente-geral da Administração Nacional de Seguridade Social e, em 1998, passou a atuar como subsecretário de Políticas Sociais.

Em 2000, no governo de Fernando de La Rúa (1999-2001), foi nomeado presidente do Instituto de Previsão Social da Província de Buenos Aires. No fim de 2001, foi nomeado titular da Direção Geral de Impostos e, após a grave crise econômica, política e social no país, se jogou na política partidária pelas mãos de Macri, com quem fundou o PRO (Com agências internacionais)

Estadão Conteúdo

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