Gerry McCann, clinic pai de Madeleine, a menina britânica desaparecida em Portugal, disse nesta terça-feira que tanto ele como a esposa seguem “convencidos” de que a filha está viva.
Gerry afirmou que tinham feito “muito dano” informações publicadas na imprensa portuguesa dando conta de que Madeleine pode ter sido morta de forma acidental no apartamento onde passava férias com os pais, após terem sido encontrados no local rastros de sangue.
A menina desapareceu em 3 de maio último, quando dormia junto a seus dois irmãos gêmeos de dois anos e enquanto seus pais jantavam com amigos em um restaurante próximo a um complexo turístico do Algarve (sul de Portugal).
Os pais de Madeleine declararam nesta terça à rede britânica “Sky News” que os diários portugueses que afirmam que a Polícia acredita que Madeleine não foi seqüestrada, mas que morreu na mesma noite em que foi relatado seu desaparecimento, tinham feito “muito dano” ao casal.
Segundo publicou nesta segunda o “Jornal de Notícias”, a Polícia encontrou restos de sangue de uma pessoa morta no apartamento de onde desapareceu a menina britânica Madeleine McCann.
O diário assegurava que cachorros treinados encontraram vestígios de sangue em uma parede do quarto ocupado pelos pais da menina, o que poderia indicar que Madeleine pode ter morrido no apartamento.
O “Jornal de Notícias” acrescenta que a Polícia não descarta a possibilidade de que a possível morte tenha ocorrido por acidente, embora aparentemente alguém tenha tentado limpar os restos de sangue.
Gerry McCann disse que não podia fazer nenhum comentário sobre informações específicas para não prejudicar o trabalho da Polícia.
“Nunca interferiríamos na investigação, e acho que é crucial que as pessoas se dêem conta disso. Temos informação que não podemos revelar e, por outro lado, nunca poríamos algo no domínio público que pudesse colocar em risco a investigação”, acrescentou o pai de “Maddie” à “Sky News”.
O pai de Madeleine, cardiologista de profissão, disse que tanto ele como sua mulher, Kate, estavam “convencidos” de que a criança seguia viva e que foi seqüestrada.
“Não somos ingênuos, mas em várias ocasiões a Polícia portuguesa nos assegurou que estão buscando Madeleine viva e não Madeleine assassinada. Não acuso recebimento de nenhuma informação que tenha mudado isso”, observou.