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No Reino Unido, Truss defende plano fiscal que abalou mercados financeiros

A primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, defendeu seu polêmico plano fiscal, que envolve amplos cortes de impostos e aumento de gastos

Redação Jornal de Brasília

29/09/2022 8h18

Foto: Adrian DENNIS / AFP

A primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, defendeu nesta quinta-feira (29) seu polêmico plano fiscal, que envolve amplos cortes de impostos e aumento de gastos, e minimizou a reação negativa dos mercados financeiros, ao dizer que está disposta a tomar “decisões difíceis” para garantir a recuperação da economia britânica.

Nos primeiros comentários públicos desde que seu governo anunciou o plano, na semana passada, Truss disse que o Reino Unido está enfrentando “tempos econômicos muito, muito difíceis”, mas ressaltou que os problemas são de ordem global e foram deflagrados pela invasão da Ucrânia pela Rússia.

A premiê falou após o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) anunciar nesta quarta-feira, 28, uma intervenção no mercado de bônus do governo britânicos – os chamados Gilts -, numa tentativa de estabilizar os ativos financeiros. Nos últimos dias, a libra atingiu mínima histórica frente ao dólar e o rendimento do Gilt de 10 anos saltou aos maiores níveis desde 2008, em reação ao pacote.

À rádio BBC, Truss disse que o governo britânico precisava tomar ações urgentes “para fazer a economia crescer e também lidar com a inflação”, que está no maior nível em cerca de quatro décadas.

“É claro que muitas medidas que anunciamos não irão acontecer da noite para o dia. Não vamos ver o crescimento surgir da noite para o dia”, disse a premiê. “O importante é que estamos colocando este país numa trajetória melhor no longo prazo”, acrescentou

Estadão Conteúdo

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