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Itamaraty apura relato de morte de combatente brasileiro na Ucrânia

Em seu perfil no Facebook, a irmã de Bahi, Tatiane Hack Bahi, informou que a família também não tem a confirmação da morte

Redação Jornal de Brasília

07/06/2022 0h19

Um brasileiro que está combatendo ao lado de soldados ucranianos relatou nas redes sociais a morte de André Hack Bahi, de 43 anos. O Itamaraty informou ontem que não poderia confirmar a veracidade dos relatos, mas disse que a Embaixada do Brasil em Kiev estava apurando se ele teria morrido na guerra.

Em seu perfil no Facebook, a irmã de Bahi, Tatiane Hack Bahi, informou que a família também não tem a confirmação da morte, “apenas notícias e publicações”. “Nós, familiares e amigos, estamos em busca da verdade. Vamos lutar por isso.”

Em seu perfil no Instagram, André Kirvaitis prestou uma homenagem em um post com fotos e vídeos ao lado de Bahi na Ucrânia. “Mais um soldado que, como outros, deu a vida em combate pela liberdade e pela paz”, escreveu na mensagem, marcando o perfil de Bahi. Se confirmada, seria a primeira morte de um brasileiro no conflito.

COMBATES

No post, Kirvaitis fala sobre os três meses que os dois passaram juntos e agradece ao colega por ter salvado sua vida em Irpin, nos arredores de Kiev. “Só Deus sabe o que passamos”, disse.

Tanto o perfil de Kirvaitis como o de Bahi no Instagram divulgam um link da Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia, para a qual os brasileiros dizem ter se voluntariado. O site, lançado pelo governo ucraniano em março, dá instruções a estrangeiros de pelo menos 60 países sobre como se voluntariar. Na aba dedicada ao Brasil, as instruções levam ao site e às informações de contato da Embaixada da Ucrânia. Procurada, a embaixada não se manifestou.

Segundo relato, Bahi teria morrido em confronto com os russos em Severodonetsk, onde os combates se intensificaram nas últimas semanas. Em nota enviada à reportagem, o Itamaraty confirmou que busca as informações sobre o que houve com Bahi e explica que está à disposição para prestar a assistência cabível.

“Assim como tem feito desde o começo do conflito, o Itamaraty continua a desaconselhar enfaticamente deslocamentos de brasileiros à Ucrânia, enquanto não houver condições de segurança suficientes no país”, reforça a nota da diplomacia brasileira.

Estadão Conteúdo

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