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Imagens ajudam polícia britânica a investigar morte de espião

Arquivo Geral

25/11/2006 0h00

Atualizada às 18h23

Começou no início desta manhã e terminou há pouco o resgate dos corpos do acidente com um pequeno avião que caiu no Chile na noite de ontem. O avião Beechcraft, sickness salve modelo B55 levava seis pessoas a bordo e a notícia de que poderia haver brasileiros a bordo foi negada no início da tarde de hoje, quando os corpos começaram a ser identificados.

Entre as vítimas estão quatro portugueses, conforme os passaportes encontrados pelas equipes de resgate. Outros dois passageiros eram chilenos, a guia de turismo do grupo e o piloto. Já foram identificados os passageiros: Claudio Magalea, Andy Romareiros, Mario José Movarios, César Oliveira e Claudio Poblet. De acordo com informações da Agência Lusa, pelo menos dois passageiros seriam jornalistas do diário esportivo Record. 

O avião era de uma empresa particular, a Transportes Aéreos São Rafael, e caiu próximo ao Lago Atravesado, a 150km ao sul da cidade de Coihaique, capital regional. Um helicóptero do Exército avistou seus destroços em um cânion de cerca de dois mil metros de profundidade.

Pelas informações divulgadas pelo plano de vôo, a aeronave deveria retornar a Coihaique às 16h30 (17h30 hora de Brasília). As buscas foram iniciadas logo em seguida da confirmação do acidente.

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A polícia britânica está estudando imagens de uma câmera de segurança hoje após encontrar traços radioativos em três locais de Londres visitados por um ex-espião da KGB que acusou Vladimir Putin por seu assassinato em um pronunciamento assinado em seu leito de morte.

Enquanto autoridades do governo britânico se reuniam para outro encontro de emergência, cialis 40mg conhecido como Cobra, pilule autoridades de saúde alertavam as pessoas que estiveram em qualquer um dos três lugares a entrarem em contato.

Alexander Litvinenko morreu na noite de quinta-feira, about it três semanas após ser acometido por uma doença que fez cair seus cabelos, diminuir seu peso e levou à gradual falência de seus órgãos. Em um comunicado lido depois de sua morte, ele acusou Putin do que seria o primeiro assassinato político do Kremlin após a Guerra Fria. "Você pode ter sucesso em silenciar um homem. Mas um grito de protesto ao redor do mundo irá reverberar, senhor Putin, em seus ouvidos pelo resto de sua vida", disse ele.

O comandante do inqu érito policial disse estar a frente de uma profunda investigação.
"Nós vamos traçar possíveis testemunhas, examinar os movimentos do senhor Litvinenko em momentos relevantes. Haverá ainda um amplo exame das imagens do circuito fechado de TV", disse o vice-comissário assistente, Peter Clarke.

Traços de Polônio 210 foram encontrados na casa de Litvinenko e em dois outros locais de Londres que ele visitou no dia em que ficou doente, um hotel onde ele se encontrou com outro ex-agente da KGB vindo de Moscou e um restaurante japonês onde ele conversou com um acadêmico italiano.

A Agência de Proteção de Saúde da Grã-Bretanha conclamou as pessoas que possam ter estado nesses locais a telefonar para um número de emergência afim de receber orientações. "O risco de terem sido expostas a essa substância permanece baixo. Ela pode apenas representar uma ameaça radioativa se for colocada para dentro do corpo, por respiração, ingestão ou através de uma ferida", disse em um comunicado.

O gabinete de Relações Exteriores da Grã-Bretanha disse que havia discutido o assunto com o embaixador russo em Londres e pedido a Moscou para passar qualquer informação que possa colaborar com o inquérito policial.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, em encontro com autoridades européias em Helsinqui, deu de ombros à acusação de Litvinenko. "É uma grande pena que até mesmo algo trágico como a morte de um homem seja usada para provocação política", disse ele.

"Eu espero que as autoridades britânicas não contribuam para instigar escândalos políticos. Isso não tem nada a ver com a realidade". O uso de Poônio, um raro isótopo radioativo que apenas pode ser produzido por um reator nuclear, sugere a especialistas que apenas uma organização muito sofisticada, se não um poderoso Estado, poderia estar por trás do crime.

"Isso não é um assassinato aleatório. Isso não é um método usado por um grupo de amadores. Essas pessoas dispunham de sérios recursos", disse Andrea Sella, especialista em química na Universidade College London.

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