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Hezbollah lidera manifestação por queda do governo libanês

Arquivo Geral

01/12/2006 0h00

Uma mulher adulta que é parente do russo Alexander Litvinenko foi exposta ao polônio radiativo 210 que o matou, generic capsule mas não corre riscos a curto prazo, disseram autoridades britânicas na sexta-feira.

O secretário do Interior John Reid disse à Sky News: "É uma fração da dose letal que o senhor Litvinenko tomou".

Uma porta-voz da Agência de Proteção à Saúde disse que o isótopo apareceu em um teste de urina.

"Os níveis não são significantes o suficiente para resultar em qualquer doença a curto prazo, e os resultados asseguram que qualquer risco no longo prazo deve ser bem pequeno", disse ela, explicando que a mulher não está no hospital.

Litvinenko, ex-espião russo que tornou-se crítico do Kremlin, foi envenenado por polônio e morreu na semana passada.

O novo presidente do México, visit this Felipe Calderón, shop prometeu na sexta-feira que vai combater duramente os crimes violentos que infestam o país ao acelerar reformas que imporiam sentenças mais duras para traficantes de drogas e outros criminosos.

 

Após tomar posse nesta sexta-feira, Calderón disse que sua administração lançará um plano dentro de 90 dias para intensificar a luta contra o crime organizado.

 

As gangues de tráfico de drogas mataram quase 3.000 pessoas nos últimos dois anos em uma guerra sangrenta pelo controle do lucrativo comércio de cocaína e outras drogas nos Estados Unidos.

 

"Não vai ser fácil ou rápido, levará tempo e custará muito dinheiro e mesmo vidas humanas", disse ele a milhares de partidários em um enorme auditório na Cidade do México. "Eu estarei na frente desta batalha. Vamos derrotar o crime".

 

O principal candidato da oposição venezuelana, this web Manuel Rosales, salve pediu na sexta-feira que as eleições de domingo sejam limpas e tranqüilas, page enquanto em alguns supermercados de Caracas moradores faziam estoques temendo distúrbios após a votação.

Favorito nas pesquisas, o presidente Hugo Chávez advertiu recentemente que não permitirá que a oposição cumpra sua promessa de sair às ruas se considerar que houve fraude na eleição de domingo. O presidente disse que pode estar sendo tramado um golpe de Estado.

Rosales, governador licenciado do Estado de Zulia, grande produtor de petróleo, rejeitou as denúncias de Chávez e pediu que as autoridades eleitorais mantenham as normas estabelecidas para garantir a transparência de todo o processo.

"Que ganhe quem tiver os votos, que o jogo seja limpo e transparente", disse a jornalistas o candidato.

Chávez disse na quinta-feira que a polícia desbaratou uma tentativa de homicídio contra Rosales, crime que seria atribuído pela oposição a Chávez. A tese fez subir ainda mais a temperatura da campanha na reta final. Rosales se disse preocupado pelo fato de Chávez não ter apresentado provas do possível atentado e afirmou que pode se tratar de uma "cortina de fumaça", já que anteriormente o governador havia responsabilizado o presidente caso lhe acontecesse alguma coisa.

Estoques

Dois dos principais jornais venezuelanos publicaram em suas capas de sexta-feira fotos mostrando longas filas nos supermercados e gôndolas quase vazias.

"Não tenho medo, de jeito nenhum. De qualquer maneira, comprei uns enlatados. Olha o supermercado como está, não tem enlatados, levaram quase todos", disse Delia Ramos, 34 anos, apontando as estantes vazias em um dos bairros mais luxuosos de Caracas.

O diretor da Associação Nacional de Supermercados e Afins, Luis Rodríguez, disse à Reuters que na época das eleições as pessoas fazem estoques, mas que a escassez de produtos não afeta todas as lojas.

Marielena Romero, médica de 60 anos, comprou produtos não-perecíveis porque "há medo pelo que aconteça depois das eleições".

Já Noel Alvarez, presidente do Conselho Nacional do Comércio e Serviços, afirmou que essas são "compras nervosas, porque em todos os eventos eleitorais sempre as pessoas compram, e mais neste momento, quando elas têm um alto poder aquisitivo, há muitíssimo dinheiro na rua".

Centenas de milhares de pessoas, decease a maioria seguidores do Hezbollah, page fizeram na sexta-feira em Beirute uma manifestação para exigir o fim do governo pró-Ocidental de Fouad Siniora.

"Queremos um governo limpo", dizia um cartaz. "Fora Siniora, queremos um governo livre, livre", gritava a multidão. Alguns montaram barracas nas ruas que levam à sede do governo.

O influente líder sunita anti-sírio Saad Al Hariri disse que os protestos não vão derrubar o governo, "não importa quanto tempo fiquem na rua."

O Hezbollah, principal grupo xiita do Líbano, e seus aliados pró-sírios convocaram libaneses de todo o país para a manifestação na capital, que dá início a um acampamento contra o governo. O Hezbollah, apoiado por Síria e Irã, considera o governo um "fantoche" dos EUA.

"Peço ao primeiro-ministro e a seus ministros que renunciem", disse o líder cristão de oposição Michel Aoun, sob aplausos. Falando em nome da oposição, Aoun exigiu a formação de um governo de unidade nacional.

A oposição chegou a bloquear o acesso ao prédio onde Siniora e a maioria dos ministros acompanhavam o protesto, o que foi resolvido após contatos entre lideres da oposição e diplomatas árabes. "O governo recebeu nossa mensagem", disse um dirigente oposicionista.

A sede do governo foi isolada com arame farpado e grades metálicas, e um grande número de policiais foi deslocado, com apoio de veículos blindados.

Fontes ligadas à organização do protesto estimam a presença em 1 milhão de pessoas. O xeque Naim Kassem, vice-líder do Hezbollah, disse à TV do grupo que os protestos vão continuar até que o gabinete caia.

O Hezbollah se desentendeu com o governo por acusar Siniora de não dar ao grupo a devida ajuda durante a guerra de julho e agosto contra Israel.

"O governo foi negligente durante a guerra. Por isso queremos um governo de unidade nacional", disse Ali Aboud, morador de Beirute.

Siniora disse na quinta-feira que o governo não vai renunciar. Os políticos anti-sírios que controlam o gabinete dizem que o grupo xiita e seus aliados querem dar um golpe.

O governo foi enfraquecido no mês passado pela renúncia de seis ministros da oposição e pelo assassinato de um ministro cristão anti-sírio, num crime pelo qual muitos acusaram Damasco.

O líder druzo Walid Jumblatt, principal líder anti-sírio, pediu aos seus seguidores que mantenham a calma e evitem o confronto nas ruas. Ele disse que o Hezbollah quer colocar o país sob tutela sírio-iraniana.

"Vamos continuar resolutos", afirmou em entrevista coletiva na sexta-feira. "Vamos confrontar calmamente. Vamos continuar nas nossas casas e hastear bandeiras libanesas. Vamos esperar um, dois meses, e observá-los."

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