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Explosões atingem empresa nacional de energia em Kiev, diz assessor de ministério

A cidade ainda vivia o trauma do forte ataque russo há uma semana, quando amanheceu sob o som de sirenes de alerta contra ataques aéreos

Redação Jornal de Brasília

17/10/2022 11h42

Ukrainian First Lady Olena Zelenska speaks to members of the US Congress about Russia’s invasion of Ukraine, in the US Capitol Visitors Center Auditorium on July 20, 2022, in Washington, DC. (Photo by SAUL LOEB / POOL / AFP)

A capital ucraniana, Kiev, foi atingida por várias explosões nesta segunda-feira, 17. A cidade ainda vivia o trauma do forte ataque russo há uma semana, quando amanheceu sob o som de sirenes de alerta contra ataques aéreos. As explosões ocorreram por volta de 6h35 e 6h54 (horário local). Os bombardeios, que voltaram a atingir Kiev desde o dia 10 são uma retaliação do presidente russo Vladimir Putin pela destruição de uma ponte na Crimeia, estratégica para a Rússia por ser usada para reabastecer as tropas na guerra.

Segundo Anton Gerashchenko, assessor do ministro do Interior da Ucrânia, a Rússia teria usado drones explosivos fornecidos pelo Irã. Ainda de acordo com Gerashchenko, a sede da empresa nacional de energia foi atingida, entre outros alvos. Não há ainda informações sobre vítimas.

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, disse que uma das explosões aconteceu no distrito central de Shevchenko. “Todos os serviços estão a caminho do local. Detalhes depois. O alerta aéreo continua. Fique protegido”, postou Klitschko nas redes sociais.

O chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermak, também confirmou as explosões, descrevendo o incidente como “ataques de drones suicidas”. “Os russos acham que isso os ajudará, mas essas ações mostram seu desespero”, disse o funcionário nas redes sociais.

Retaliação

Em 10 de outubro, mísseis russos caíram sobre Kiev e outras cidades ucranianas na maior onda de ataques em meses, matando pelo menos 19 pessoas e ferindo 105. Moscou realizou mais ataques em 11 de outubro, em menor escala, atingindo instalações de energia no oeste da Ucrânia.

O presidente russo disse que os ataques foram uma retaliação à explosão que danificou a ponte estratégica que liga a Rússia à península da Crimeia, anexada por Moscou.

Na sexta-feira, 14, Putin tinha expressado satisfação com a estratégia adotada, dizendo que “por enquanto” não havia necessidade de realizar mais ataques em larga escala contra a Ucrânia.

Estadão Conteúdo

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