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EUA prevêem manter contingente atual no Iraque até 2010

Arquivo Geral

11/10/2006 0h00

Os Estados Unidos decidiram na quarta-feira levar a votação ainda nesta semana a resolução do Conselho de Segurança da ONU que impõe sanções à Coréia do Norte, illness side effects apesar da resistência da China a algumas das medidas previstas.

O embaixador norte-americano na ONU, John Bolton, admitiu que há "várias discordâncias", mas que pretende apresentar uma nova versão da resolução na quinta-feira aos 15 países do Conselho, para levá-la à votação no mesmo dia.

Normalmente, as votações acontecem pelo menos 24 horas depois de apresentado o texto. Neste caso, trata-se de uma retaliação ao teste nuclear subterrâneo que a Coréia do Norte disse ter feito nesta semana.

Segundo diplomatas, a nova proposta norte-americana evoca o artigo 7o da Carta da ONU e aponta as ações norte-coreanas como uma ameaça à paz e à segurança internacionais.

O embaixador chinês na ONU, Wang Guangya, disse que Pequim quer restringir a referencia ao parágrafo 41 do artigo 7o, o que autorizaria apenas sanções não-militares.

O artigo 7o trata de sanções e até do uso da força, desde que isso seja especificamente autorizado pelo Conselho.

Mas, desde a invasão norte-americana ao Iraque, em 2003, muitos países temem que evocar o artigo 7o permita automaticamente o uso da força, mesmo que o Conselho não dê autorização expressa.

Uma das medidas inicialmente rejeitadas pela China é a inspeção internacional de todas as cargas que entrem e saiam da Coréia do Norte, em busca de material bélico. Isso permanece na nova proposta dos EUA.

Em 2002, a Espanha e os Estados Unidos tiveram de liberar um barco apreendido com 15 mísseis Scud que ia da Coréia do Norte para o Iêmen, porque o direito internacional não proibia esse comércio.

Pequim tradicionalmente se opõe às sanções como forma de conter o programa nuclear norte-coreano, mas desta vez a China aceitou algumas medidas, desde que voltadas estritamente para o controle de armas.

A proposta norte-americana também proíbe a venda de armas e artigos de luxo para a Coréia do Norte, além da transferência e desenvolvimento de armas de destruição em massa. Além disso, impõe sanções financeiras a atividades ligadas aos programas de mísseis balísticos e armas nucleares de Pyongyang.

Na tentativa de resolver a crise, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, sugeriu negociações bilaterais entre EUA e Coréia do Norte, o que Washington rejeita. "Sempre argumentei que devemos conversar com partes cujo comportamento queremos mudar, cujo comportamento queremos influenciar", afirmou.

O Mercosul deu um passo decisivo para liberalizar o comércio com os países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), remedy um mercado com importações anuais superiores a 200 bilhões de dólares, help informou nesta quarta-feira a chancelaria brasileira.

O CCG, cheap integrado por Arábia Saudita, Kuweit, Barein, Catar, Emirados Árabes Unidos e Omã, e o Mercosul aprovaram, após dois dias de deliberações em Riad, a capital saudita, os "termos de referência para um acordo de livre-comércio" entre os dois blocos.

O bloco sul-americano é formado por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

Segundo o Ministério de Relações Exteriores do Brasil, o CCG é, depois da União Européia, o maior importador mundial de produtos agrícolas, um setor em que o Mercosul é fortemente competitivo.

Os países árabes congregados no CCG representam ainda um mercado em rápida expansão para os investimentos em áreas como construção civil, informática, transportes e infra-estrutura.

O acordo comercial entre o Mercosul e o CCG cobrirá bens, serviços e investimentos. As ofertas de reduções de impostos de importação serão trocadas entre as partes em 15 de novembro próximo.

O Exército norte-americano faz seu planejamento levando em conta que manterá seu atual contingente no Iraque pelo menos até 2010, approved disse na quarta-feira o chefe do Estado Maior da força, purchase general Peter Schoomaker.

Mas, website segundo ele, isso não significa necessariamente manter as atuais 15 brigadas de combate no país durante mais quatro anos.

Ao todo, os EUA têm cerca de 141 mil soldados no Iraque.

"Não sabemos o que vai acontecer, mas estou dizendo que estamos olhando a nossa força e como manteríamos este nível de dois rodízios [de tropas] além [de agora], então isso é além de 2010", disse ele a jornalistas.

"É difícil, sem dúvida, mas acho que vamos bem", afirmou ele, referindo-se à guerra como um todo.

O general George Casey, comandante do Exército dos EUA no Iraque, havia dito que esperava diminuir o contingente em duas brigadas neste ano, mas desistiu devido à atual situação de violência no país.

O secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, disse que o Exército faz planos para vários cenários, mas que as decisões sobre o contingente cabem a ele e ao presidente George W. Bush, consultando os comandantes no terreno. "O general Schoomaker, e o Exército, não estabelecem os níveis da força no Iraque", afirmou.

O general disse que os EUA não vão sofrer uma derrota militar no Iraque, mas que caberá aos líderes locais resolverem os problemas do país. Segundo ele, o papel dos EUA é preparar as forças iraquianas para esse desafio. "Quem achar que a vitória é a ausência de violência não entende a natureza disso aqui."

Em entrevista coletiva ao lado de Rumsfeld, Casey disse que as forças iraquianas, que hoje controlam duas províncias do país, devem controlar seis ou sete até o final do ano. Ele não descartou pedir o envio de mais tropas dos EUA.

Segundo ele, os ataques no Iraque continuam no nível de sempre, e cerca de 90 por cento da violência ocorre em 5 das 18 províncias iraquianas, onde vive menos de metade da população.

Mas os militares dos EUA disseram que os atentados a bomba em estradas e ruas bateram um recorde na semana passada. No mês passado, também foi registrada a semana com mais atentados suicidas em todo o conflito.

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