O Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos (DHS, medical em inglês) explicou em comunicado que o objetivo é fortalecer a segurança aérea através do registro prévio de passageiros antes que cheguem ao território americano.
O secretário de Segurança Nacional, link Michael Chertoff, destacou a importância de prevenir que possíveis terroristas abordem qualquer vôo, seja doméstico ou internacional.
O registro antecipado, que figura entre as 41 recomendações de uma comissão que averiguou os atentados de 11 de setembro de 2001, permite que o pessoal de aviação obtenha dados-chave e possa identificar passageiros que representem uma ameaça para a segurança aérea ou a segurança nacional, acrescentou.
As autoridades poderão obter dados de passageiros que peguem vôos internacionais a partir e em direção aos Estados Unidos, e compará-los com uma lista mantida pelo Governo sobre supostos terroristas.
Também poderão trocar toda a informação dos passageiros com companhias aéreas estrangeiras, segundo o comunicado de DHS.
Concretamente, as empresas aéreas estrangeiras terão que entregar às autoridades americanas a lista de passageiros 30 minutos antes da decolagem dos vôos e, se for possível, fornecer a informação enquanto cada passageiro sobe ao avião.
Essa janela de 30 minutos facilitaria a tarefa do DHS de revisar os dados dos passageiros e compará-los com uma lista federal de possíveis terroristas, algo que até agora tinha que ser feito pelas próprias companhias aéreas.
Desta forma, o DHS pretende eliminar demoras ou desvio dos vôos por supostas ameaças, diz o comunicado.