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Mundo

EUA e aliados avaliam liberar reservas emergenciais de petróleo

A avaliação ocorre em meio a crescentes preocupações com a oferta da commodity depois que a Rússia invadiu a Ucrânia

Redação Jornal de Brasília

28/02/2022 10h35

Os Estados Unidos e outras grandes nações consumidoras de petróleo estão considerando liberar 70 milhões de barris de petróleo de seus estoques de emergência à medida que os preços do petróleo aumentam, segundo autoridades europeias e do Golfo Pérsico informadas sobre o plano. A avaliação ocorre em meio a crescentes preocupações com a oferta da commodity depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, na madrugada da última quinta-feira.

Membros da Agência Internacional de Energia (AIE), órgão com sede em Paris que representa a maioria das nações industrializadas, podem concordar já nesta segunda ou terça-feira em explorar suas reservas nacionais estratégicas de petróleo, segundo as autoridades.

A decisão incluiria 40 milhões de barris dos Estados Unidos, principalmente de qualidade leve, disseram as fontes.

Os Estados Unidos informaram a Arábia Saudita para garantir que o líder de fato da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) não reaja à medida interrompendo os aumentos de produção planejados, acrescentam as fontes.

Autoridades norte-americanas não pediram suprimentos adicionais da Arábia Saudita durante uma viagem ao local no início de fevereiro, depois de terem sido rejeitadas anteriormente, disseram pessoas informadas por ambos os lados.

A AIE se recusou a comentar. O Departamento de Energia dos Estados Unidos não respondeu ao pedido de comentário.

Aumento de produção

Delegados da Opep disseram que o grupo e seus aliados produtores de petróleo liderados pela Rússia estão planejando aumentar sua produção coletiva em mais 400.000 barris por dia (bpd) em abril em uma reunião marcada para o final desta semana. O aumento estaria alinhado com o que o cartel, chamado Opep+, concordou no ano passado como parte de um plano para aumentar a produção para níveis pré-pandemia.

Em reuniões preparatórias internas na semana passada para discutir o possível impacto no fornecimento da invasão russa na Ucrânia, o cartel manteve sua avaliação de que haveria um superávit no primeiro trimestre do ano na ausência de grandes interrupções russas, disseram os delegados.

Estadão Conteúdo

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