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Mundo

Espanha impõe quarentena quase total para conter coronavírus

A medida, anunciada pelo chefe de governo, Pedro Sánchez, faz parte de um amplo pacote de medidas aprovado dentro da declaração de alerta

Redação Jornal de Brasília

14/03/2020 18h10

A couple, wearing protective masks and gloves, sit on a bench in Seville on March 14, 2020. – Seville decided today to cancel its famous Holy Week processions, scheduled for April 5 to 12, due to the spread of the novel coronavirus, COVID-19, in Spain, local authorities announced. (Photo by CRISTINA QUICLER / AFP)

O governo espanhol impôs neste sábado uma quarentena quase total para seus cidadãos, que só poderão sair de casa por motivo de trabalho ou necessidade máxima, a fim de frear a propagação do novo coronavírus.

A medida, anunciada pelo chefe de governo, Pedro Sánchez, faz parte de um amplo pacote de medidas aprovado dentro da declaração do estado de alerta por 14 dias no país, o segundo mais castigado na Europa, com mais de 5.700 infectados.

Balanço

Já foram contabilizados mais de 151.760 casos de contágio em 137 países ou territórios. Em 24 horas, foram registrados 417 mortes e 11.037 contágios no mundo. Os países com mais vítimas fatais no mesmo período foram Itália (175), Irã (97) e Espanha (63).

A China continental contabiliza 80.824 infectados, dos quais 3.189 morreram e 65.541 se curaram. Nas últimas 24 horas, foram registrados 11 casos e 13 mortes.

No restante do mundo já foram registrados 2.575 mortes (404 a mais do que na véspera) e 70.943 casos (11.026 novos).

Depois da China, os países mais afetados são Itália, com 1.441 mortos e 21.157 casos; Irã, com 611 mortos (12.729 casos); Espanha, com 183 mortos (5.753 casos) e França, com 79 mortos (3.661 casos).

Desde as 17h GMT de ontem, Equador e Dinamarca anunciaram as primeiras mortes relacionadas ao novo coronavírus em seu território. Kosovo, Mauritânia, Uruguai, Suriname, Guatemala, Antigua e Barbuda, Namíbia, Eswatini, Porto Rico, Ruanda, Guiné Equatorial e Guiné registraram os primeiros casos.

Este balanço foi feito a partir de dados de autoridades nacionais colhidos pelos escritórios da AFP e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Agence France-Presse

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