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Mundo

Em Davos, Zelensky defende aliança global e mais pressão sobre Rússia para se chegar à paz

Zelensky argumentou que a Rússia tem interferido em outros países há vários anos sob o comando de Putin

Redação Jornal de Brasília

16/01/2024 12h41

Foto: Sergei SUPINSKY / AFP

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu nesta terça-feira, 16, o esforço global para pressionar a Rússia, após Moscou ter invadido o território ucraniano em fevereiro de 2022, mas também cobrou mais apoio. Durante evento no Fórum Econômico Mundial, em Davos, Zelensky agradeceu inclusive as várias rodadas de sanções contra a Rússia, mas argumentou que é preciso pressionar mais Moscou para que o presidente russo, Vladimir Putin, se veja forçado a aceitar a paz.

Zelensky argumentou que a Rússia tem interferido em outros países há vários anos sob o comando de Putin, e citou como exemplos países da África, como Sudão e Mali. No caso da Ucrânia, destacou o fato de que o líder russo “busca normalizar deportações em massa”, e pediu um esforço por “uma paz que seja justa e estável”.

O presidente ucraniano lembrou que houve vários momentos em que a adoção de mais sanções foi adiada. Além disso, ressaltou o fato de que as sanções não têm afetado a produção de mísseis da Rússia, que possuem dezenas de componentes vindos do Ocidente. Em alguns momentos, a autoridade ucraniana mostrou ressalvas à postura de se evitar uma escalada no conflito, diante do comportamento do presidente russo.

Zelensky disse ainda que Putin “é o único terrorista no mundo que fez refém uma usina nuclear”. Segundo ele, o líder russo “precisa se arrepender” e é “um predador”.

O presidente da Ucrânia destacou ainda o fato de que seu país conseguiu crescimento econômico, apesar da guerra, enquanto também negocia o potencial ingresso na União Europeia.

De acordo com Zelensky, a intenção não é buscar vingança, mas “justiça precisa ser feita”. “Se nos unirmos para isolar Putin, será o passo político certo”, avaliou. Ele disse que Putin não consegue melhorar a economia da Rússia e aumentar a classe média, com isso buscaria “distrair seu povo”, propondo a eles “radicalismo”.

Estadão Conteúdo

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