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Cruz Vermelha investiga paradeiro de 50.000 desaparecidos na guerra Rússia-Ucrânia

“Desde fevereiro de 2024, o número de casos abertos de pessoas desaparecidas dobrou e agora está se aproximando de 50.000”, disse aos repórteres Dusan Vujasanin, que lidera o esforço de busca do CICV

Redação Jornal de Brasília

13/02/2025 10h11

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Equipes de emergência e resgate resgatam uma mulher ferida dos escombros de um prédio residencial após um ataque aéreo russo na capital ucraniana, Kiev, em 8 de julho de 2024, em meio à invasão russa na Ucrânia. Quatro pessoas morreram e outras três ficaram feridas em 8 de julho, em um ataque russo que danificou uma instalação médica em Kiev, logo depois que o bombardeio danificou um hospital infantil na capital ucraniana, disseram equipes de resgate. (Foto de Anatoly Stepanov/AFP)

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) afirmou nesta quinta-feira (13) que está tentando rastrear quase 50.000 pessoas, a grande maioria soldados, que desapareceram desde o início da invasão russa na Ucrânia em fevereiro de 2022.

“Desde fevereiro de 2024, o número de casos abertos de pessoas desaparecidas dobrou e agora está se aproximando de 50.000”, disse aos repórteres Dusan Vujasanin, que lidera o esforço de busca do CICV.

O número de desaparecidos era de cerca de 23.000 há um ano.

Ele disse que mais de 90% dos mais de 50.000 desaparecidos são soldados.

Em março de 2022, o CICV abriu um escritório da Agência Central de Rastreamento dedicado especificamente ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

Nos últimos três anos, o escritório recebeu mais de 63.000 notificações de famílias russas e ucranianas em busca de um ente querido. Isso significa que a Cruz Vermelha encontrou até agora cerca de 13.000 pessoas, disse Vukhassanin.

No entanto, segundo ele, o número de notificações continua aumentando “exponencialmente”.

De acordo com Vujasanin, o aumento se deve à intensificação do conflito em certas áreas e ao fato de que as famílias estão mais conscientes do trabalho do CICV.

apo/nl/avl/pb/dd

© Agence France-Presse

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