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Mundo

Correa lidera corrida presidencial no Equador

Arquivo Geral

27/11/2006 0h00

O Memorial Lincoln, more about adiposity em Washington, foi reaberto para turistas hoje depois que autoridades determinaram que o material suspeito encontrado no local não representava nenhum perigo, disse uma autoridade do governo norte-americano.

O local foi fechado por mais de duas horas, enquanto se investigava um frasco com o que parecia ser uma substância líquida encontrada em um banheiro. Também foi encontrado um bilhete com as seguintes mensagens: "Você sabe o que é antraz?" e "Você sabe o que é uma bomba?"

Funcionários do governo norte-americano disseram que o local está liberado depois de os investigadores terem determinado que não havia risco à saúde pública.

"No que se refere ao Corpo de Bombeiros, não há risco biológico, químico nem radiológico", disse o chefe do Batalhão dos Bombeiros da cidade de Washington, Wayne Benson.

 

A União Européia comemorou na segunda-feira os sinais de esperança no Oriente Médio, treatment representados por um cessar-fogo que passou a vigorar na Faixa de Gaza e pela notícia de que Israel aceita trocar presos palestinos por um soldado seqüestrado.

O chefe da diplomacia da União Européia, viagra sale Javier Solana, doctor disse que o chamado Quarteto de mediadores do Oriente Médio, formado também por Rússia, EUA e Organização das Nações Unidas, que deve voltar a se reunir ainda neste ano, deve ajudar o processo estabelecendo um mecanismo para monitorar o cessar-fogo.

“Pela primeira vez em um longo período vemos de fato alguns raios concretos de esperança”, disse o chanceler finlandês, Erkki Tuomioja, em Tampere, onde a Espanha deve apresentar uma iniciativa de paz para o Oriente Médio, num jantar com ministros árabes e de Israel. Solana disse ter discutido o cessar-fogo em Gaza com a chanceler israelense, Tzipi Livni, e afirmou que aparentemente a trégua está sendo respeitada.

“Se for esse o caso, então acho que estamos num novo bom momento”, disse o espanhol. “Vamos torcer para que possamos obter o máximo do cessar-fogo, então a libertação dos prisioneiros, depois uma reunião entre (o premiê israelense Ehud) Olmert e (o presidente palestino Mahmoud) Abbas”.

Solana disse esperar também que Abbas consiga formar um novo governo palestino de unidade. A trégua entrou em vigor no domingo, e Livni afirmou que espera que haja acordos para um cessar-fogo similar na Cisjordânia. “De fato espero que este seja apenas um entre muitos passos a fim de promover algo no Oriente Médio que possa ser mais do que um cessar-fogo”, disse ela.

Solana se disse “muito encorajado” por um discurso de Olmert, na segunda-feira, em que ele afirmou que Israel aceita entregar muitos palestinos presos em troca de um soldado capturado em junho, além de abandonar alguns assentamentos na Cisjordânia como parte de um processo de paz real.

Solana disse que a atmosfera atual é “melhor – não diria que nunca, mas sem dúvida muito melhor do que no ano passado”. Ele afirmou ainda que o Quarteto “tem uma responsabilidade fundamental” para monitorar o cessar-fogo. Tuomioja, cujo país ocupa a presidência da UE neste semestre, disse haver sinais de que todas as partes, inclusive do Hamas, estão dispostas a estabelecer um governo palestino internacionalmente aceitável, o que de acordo com o finlandês poderia levar à suspensão das sanções à Autoridade Palestina, hoje controlada pelo Hamas, que se recusa a aceitar os acordos de paz anteriores, abandonar a violência e reconhecer a existência de Israel.

“(Um novo governo palestino) implicaria engajamento político, engajamento econômico, engajamento humanitário e o fim do isolamento da Autoridade Palestina”, disse o chanceler em entrevista coletiva. “Nenhum cessar-fogo vai durar para sempre se não houver também progresso na frente política”. Solana disse achar, depois de conversar no domingo com o moderado Abbas, que a formação do novo governo está “bem perto”. “Acho que a decisão foi tomada. Agora é questão de achar os equilíbrios corretos (entre o Hamas e a Fatah, de Abbas), as pessoas corretas”.

O esquerdista Rafael Correa, cheap admirador do presidente venezuelano Hugo Chávez, information pills aproximava-se na segunda-feira de assegurar a Presidência do Equador depois de prometer reformas para o país. Se a vitória for confirmada Correa será o oitavo presidente do Equador em apenas dez anos e fortaleceria a campanha de Chávez para combater a influência dos EUA na América Latina e promover a chamada “revolução socialista”.

O candidato esquerdista, viagra 100mg que estudou economia nos EUA, deixou preocupado o mercado norte-americano ao prometer limitar o pagamento da dívida externa. Correa também irritou o governo dos EUA ao se opor a um tratado de livre comércio e à construção de uma base militar norte-americana no Equador. Muitas das propostas dele parecem-se com as de Chávez.

Como resultado do nervosismo gerado no mercado em virtude do resultado das eleições, a dívida equatoriana em dólar perdeu valor na segunda-feira. Os títulos Global 2012, do país, caíram 2,18 pontos depois de os mercados terem absorvido o que era tido como um “fato negativo”. Com 63,4 por cento das urnas apuradas, Correa tinha 63,31% dos votos, contra 36,69% do magnata da banana Alvaro Noboa.

O resultado final pode ser diferente desse já que falta contar os votos das áreas mais populosas. Mas três pesquisas de boca-de-urna e uma contagem prévia realizada no domingo mostraram que Correa havia obtido 57% dos votos. “Essa é uma mensagem clara de que as pessoas desejam mudanças”, afirmou o candidato a repórteres depois de as pesquisas de boca-de-urna terem apontado a vitória dele.

Noboa, o homem mais rico do Equador, dono de empresas que atuam em vários setores, da produção de café à área da construção civil, rejeitou os resultados preliminares e disse que poderia exigir uma recontagem dos votos caso isso fosse necessário. O resultado final do pleito pode ser divulgado apenas na terça-feira. Correa, 43, ex-ministro da Economia, conquistou os eleitores prometendo derrotar a elite política acusada por muitos de não conseguir enfrentar a pobreza na qual está mergulhada mais de meta de dos 13 milhões de habitantes do país.

MAIS INSTABILIDADE?

Correa, que ficou em segundo lugar no primeiro turno da votação, ganhou força nas últimas semanas ao tornar seu discurso menos radical. Alguns eleitores de centro mostravam-se preocupados com sua retórica agressiva e com a possibilidade de que o desmantelamento do Congresso, conforme defendia o candidato, acabasse por gerar ainda mais instabilidade.

Depois de as pesquisas de boca-de-urna terem mostrado que ele liderava a corrida presidencial, Correa reafirmou seus planos de reavaliar parte da dívida, de opor-se ao tratado de livre comércio com os EUA e de realizar uma votação para escolher uma assembléia encarregada de reescrever a Constituição do país e limitar o poder dos partidos políticos tradicionais.

O Equador, maior exportador de banana do mundo e quinto maior produtor de petróleo da América Latina, tenta retomar a estabilidade política depois de três presidentes terem sido depostos em menos de uma década devido a levantes populares ou a crises com o Congresso. O último presidente eleito do país deixou o cargo em abril do ano passado em meio a manifestações de rua e a um Congresso hostil.

As reformas de Correa podem colocá-lo em rota de colisão com o Poder Legislativo, que acusou de ser corrupto e junto ao qual conta com poucos aliados por não ter apresentado candidatos nas eleições de outubro. “Prevemos que os impasses e as confrontações entre o Executivo e o Legislativo atingirão um novo patamar durante o governo de Correa”, disse o banco de investimentos Goldman Sachs.

O Partido Renovador Institucional Ação Nacional (Prian), de Noboa, deve tentar formar uma aliança majoritária no Congresso depois de os candidatos dele terem conquistado, em outubro, 28 das cem cadeiras do órgão. Atualmente, a economia equatoriana beneficia-se dos altos preços do petróleo. Mas alguns temem que as políticas d e Correa criem uma crise econômica semelhante à que obrigou o país a declarar uma moratória da dívida em 1999 e que o levou a transformar o dólar em sua moeda oficial.

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