Joana Cunha
Rio de Janeiro, RJ
Um grupo de 21 congressistas americanos, incluindo o democrata Bernie Sanders, enviou uma carta a Sundar Pichai, presidente da Alphabet, controladora do Google, pedindo providências sobre uma suposta confusão que o buscador da empresa tem provocado nas pesquisas de internautas interessados em informação sobre aborto.
O pedido se baseia em um estudo sobre como as buscas do Google se comportam nos estados onde há leis que querem proibir o aborto.
A pesquisa mostra que, nesses locais, 11% dos resultados para as buscas “clínica de aborto perto de mim” e “pílula de aborto” levam para endereços eletrônicos geridos, na verdade, por organizações antiaborto.
O problema é ainda maior no Google Maps, no qual 37% desse tipo de busca direciona para organizações antiaborto como se elas fossem clínicas locais de aborto.
Os políticos que assinam a carta dizem que o Google não deveria exibir esse tipo de site para usuários que estejam procurando informações contrárias, ou recomendam, ao menos, inserir uma indicação do que se trata de fato.