A chefe da missão diplomática da Venezuela no Quênia, Olga Fonseca, foi encontrada morta nesta sexta-feira em sua residência em Nairóbi.
O chefe da polícia da capital queniana, Anthony Kibuchi, citado pela imprensa local, assegurou que “a diplomata foi estrangulada até a morte nesta manhã e o corpo segue no local enquanto as circunstâncias do fato são analisadas”.
Quatro empregados domésticos foram retidos e levados para a delegacia de Gigiri, localidade do norte de Nairóbi onde fica a embaixada venezuelana, para ajudar na investigação do crime, afirmou Kibuchi.
O assistente de administração da missão diplomata diplomática venezuelana, José Miguel Reyes, disse à Agência Efe que “estão investigando o caso, e em princípio parece que Olga foi assassinada, ela foi amarrada com cabos nos pés e no pescoço”.
Perguntado pelo possível motivo do crime, Reyes disse que a polícia “ainda não quer dizer nada, porque estão analisando todas as provas”.
“Também vão tentar rastrear seu telefone, porque nesta manhã recebemos uma mensagem dela dizendo que estava descansando e que nos veríamos esta tarde”, explicou o assistente de administração.
Olga Fonseca, que tinha 57 anos, chegou a Nairóbi em 15 de julho para assumir a embaixada venezuelana.
O fato ocorreu depois que funcionários da embaixada apresentaram uma queixa na Unidade de Polícia Diplomática em Gigiri, zona onde fica um complexo da ONU, por terem sido despedidos por Olga, informou o jornal local “Daily Nation”.
Os funcionários, segundo a publicação, foram supostamente despedidos por se negarem a pedirem desculpas por terem acusado o antecessor de Olga de assédio sexual.