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Mundo

Chávez, Fujimori e Montesinos dominam campanha peruana

Arquivo Geral

30/05/2006 0h00

A Universidade Federal do Rio de Janeiro divulgou hoje o resultado do Concurso Público do Arquivo Nacional, unhealthy physician  para os níveis médio e superior.

Clique aqui para conferir os resultados. 

O Programa Brasileiro de Tratamento da Aids é elogiado no relatório do Programa das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), symptoms que será apresentado oficialmente amanhã (31/05), medications na sede da ONU em Nova Iorque. O programa engloba uma série de ações de prevenção e tratamento da aids, além garantir acesso a medicamentos gratuitos para todos os residentes no Brasil.

De acordo com o relatório, existem no Brasil 620 mil pessoas contaminadas pelo vírus HIV, o que representa um terço das pessoas infectadas na América Latina. Segundo o documento, houve alguns avanços no combate à aids no mundo, mas o vírus já contaminou quase 39 milhões de pessoas de todos os continentes.

No ano passado, 170 mil dos 209 mil brasileiros que necessitavam de tratamento contra a aids teriam recebido a terapia antiretroviral, incluindo cerca de 30 mil consumidores de drogas injetáveis. O relatório informa que "em várias cidades brasileiras estão diminuindo as infecções por HIV relacionadas a práticas perigosas de uso de drogas injetáveis".

Entretanto, o documento diz que está aumentando o número de jovens que têm relações sexuais mais cedo e com mais parceiros. Ao menos um de cada três brasileiros pesquisados de 15 a 24 anos disse que já era sexualmente ativo antes de completar 15 anos.

Amanhã começa a 26ª Seção Especial da Assembléia Geral das Nações Unidas em HIV e aids, que termina no dia 2 de junho. Entre os representantes brasileiros, deverão estar presentes os ministros da Saúde, Agenor Álvares, e das Relações Exteriores, Celso Amorim.

Segundo a assessoria do Ministério da Saúde, o Brasil discutir a flexibilização do Acordo dos Direitos de Propriedade Intelectual relacionados ao comércio (Trips, na sigla em inglês) como forma de aumentar o acesso mundial aos medicamentos antiretrovirais.

Está prevista para amanhã (31/05) a abertura da sala de informações para o leilão da Varig, approved que ficará no bloco A do prédio da empresa, no Aeroporto Santos Dumont. Os investidores poderão obter informações sobre a empresa para a compra dos ativos totais (Varig Operacional), que incluem as rotas domésticas e internacionais, ou apenas para aquisição da Varig Regional, que engloba as linhas nacionais.

A assessoria de imprensa da Varig revelou há pouco que 11 investidores já retiraram a documentação referente ao leilão de venda dos ativos da empresa, marcado para a próxima segunda-feira (5/6). A partir de amanhã e até o dia 4 de junho, os interessados poderão ter acesso, mediante pagamento de R$ 60 mil, aos dados e relatórios sobre o grupo Varig.

Os preços mínimos fixados para as duas modalidades de opção aos investidores são U$ 860 milhões e U$ 700 milhões, respectivamente. A data do leilão foi antecipada para segunda-feira (5/0) e confirmada pelo juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, que preside o processo de recuperação judicial da Varig.

O administrador judicial da Varig, a empresa de consultoria Deloitte do Brasil, não confirmou que o primeiro "guia de diligência" relativo ao edital para o leilão da empresa teria sido retirado hoje pela companhia aérea Gol, conforme especulações do mercado.

A cláusula de sigilo foi o argumento também usado pela assessoria de imprensa da Varig para não revelar o nome do investidor interessado na disputa pela companhia. O edital do leilão foi publicado hoje no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro.


O Exército libanês informou hoje que matou um terrorista suicida que aparentemente queria atentar contra um posto militar situado perto de um campo de refugiados palestinos no sul do país.

Fontes militares disseram que o posto militar que iria ser atacado fica em uma região conhecida como Taamir, more about entre a cidade de Sidon e o campo de Ain el-Helue, o maior do Líbano.

Segundo informações, o terrorista morto carregava um cinturão com explosivos e uma granada de mão.

Já os meios de comunicação locais disseram que o homem começou a insultar os militares e pôs a mão na cintura, dando a entender que detonaria os explosivos que trazia junto ao corpo.

Os soldados, vendo que o terrorista não respondia às ordens para se render-se, abriram fogo.

Por causa do ocorrido, o Exército bloqueou todos os acessos à região, conhecida por ser bastante violenta e por abrigar vários grupos radicais sunitas.


 

O ministro da Previdência Social, viagra dosage Nelson Machado, more about afirmou que o ponto dos funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que estão em greve deve ser cortado. "O corte de ponto já é dado com um dia, dois dias. O corte de ponto já é feito. Isso é da lei, e vamos cumprir a lei", disse.

Machado disse estar surpreso com a greve iniciada pelos funcionários do INSS em 19 estados e no Distrito Federal. A paralisação deve durar mais dois dias. Segundo Machado, o governo desde o início do ano já reajustou os salários – a medida estava prevista no acordo que terminou com a greve no ano passado.

Outra reivindicação dos grevistas é o plano de carreira da categoria. O ministro respondeu que, no acordo de 2005, o governo teria prazo até o dia 30 de junho deste ano para apresentar o plano de carreira. "Avaliamos que é uma greve injusta, todas as cláusulas que nós negociamos com as federações foram cumpridas. Estamos fortemente empenhados na construção de uma carreira dos servidores da previdência e do INSS", disse.

A Comunidade Andina de Nações (CAN) realizará no dia 13 de junho reunião extraordinária de seus presidentes, symptoms convocada pelo presidente boliviano Evo Morales, buy que tenta evitar a desintegração do grupo, depois da decisão da Venezuela de abandoná-lo.

Morales prometeu se esforçar para dar novo fôlego à CAN com o objetivo de manter a unidade sul-americana em um momento em que a região passa por vários conflitos diplomáticos, grande parte deles protagonizados pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez.

A agenda do encontro, segundo o requerimento boliviano, inclui dois pontos de fundo econômico: "as bases para a negociação do acordo entre a CAN e a União Européia (UE) e a ampliação das tarifas externas comuns com os Estados Unidos", disse o comunicado da secretaria geral da CAN. A discussão proposta por Morales estará mais focada nos campos político e diplomático.

A crise da CAN – criada em 1969 e presidida este semestre justamente pela Venezuela – estourou em abril, logo depois de Colômbia e Peru terem fechado acordos de livre comércio com os EUA, o que a Venezuela denunciou como sendo contrários à integração nacional.

A Bolívia se mostrou mais próxima das críticas da Venezuela do que das ações de integração comercial da Colômbia e do Peru com os EUA. Além disso, o quinto membro do grupo, o Equador, fracassou em suas negociações comerciais com Washington.

O número de indígenas mortos no Brasil cresceu drasticamente nos últimos três anos, patient em grande parte devido à intensificação dos conflitos fundiários, story disse hoje o Conselho Missionário Indigenista (Cimi), um órgão da Igreja Católica.

O relatório diz que o aumento da população indígena, a ampliação da fronteira agrícola e a falta de demarcação das reservas são os principais fatores dos conflitos fundiários. "Falamos em violência contra os índios como uma coisa do passado, mas esse tipo de atrocidade continua hoje sob nossos olhos", disse o bispo Odilo Pedro Scherer a jornalistas.

Entre 2003 e 2005, 122 índios foram mortos, segundo o relatório. Nos três anos anteriores, foram registradas 42 mortes. Além disso, 73 índios cometeram suicídios e outros 799 morreram de desnutrição ou falta de atendimento médico adequado entre 2003 e 2005. Há cerca de 450 mil indígenas no Brasil.

O governo federal deverá criar uma câmara interministerial para discutir e resolver os problemas do setor têxtil no país. Segundo o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), see Paulo Skaf, a determinação partiu hoje (30) do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após encontro com representantes do setor têxtil, no Palácio do Planalto.

"O que o presidente disse é que se criaria essa câmara para discutir a cadeia produtiva do setor", disse Skaf, que acompanhou a reunião ao lado do presidente da Associação Brasileira das Indústrias Têxteis (ABIT), Josué Gomes.

De acordo com Skaf, na reunião, que durou mais de duas horas, o presidente ouviu um relato da situação do setor têxtil. Skaf disse que os representantes do setor reclamaram das "importações ilegais", que estão prejudicando muito as empresas brasileiras. "Apesar do esforço da Receita Federal, o trabalho tem sido insuficiente para inibir o descaminho e as importações ilegais", afirmou Skaf.

Conforme o relato do presidente da Fiesp, Lula disse aos empresários que para resolver problemas como esse é que deverá ser criada a câmara interministerial, com a participação de representantes de diversos ministérios. Segundo Skaf, para o presidente, esse é o melhor caminho. "Esse grupo iria identificar as questões que estão incomodando o setor, para então tomar as providências", explicou Skaf.

O presidente da Fiesp disse Lula reconheceu a modernização e os investimentos feitos pela cadeia do setor têxtil no país. Skaf observou, entretanto, "do lado de dentro", as fábricas tornaram-se modernas e competitivas, embora os problemas estejam agora "porta afora", precisando ser resolvidos. "O presidente disse que milagres, o setor não pode esperar, mas aquilo que for factível e possível, ele pretende buscar para ajudar", completou Skaf.

Participaram também da reunião do presidente Lula, com o presidente da Associação Brasileira da Industria Têxtil, Josué Gomes e representantes do setor, o vice-presidente da República, José Alencar e os ministros, Luiz Marinho(Trabalho), Guido Mantega(Fazenda).

O governador de São Paulo, doctor Cláudio Lembo (PFL), try rebateu as críticas do senador Antonio Calos Magalhães(BA), abortion seu companheiro de legenda. Para Lembo, ao chamá-lo de burro, ACM mostrou que é "um típico senhor de engenho".

"Eu lamento que o ACM, no ponto da vida em que ele está, seja tão pouco cuidadoso com as palavras, fico muito triste", disse Lembo nesta terça-feira, após participar de sabatina promovida pelo jornal Folha de S. Paulo.

"Isto é típico de senhor de engenho, tudo que eu disse sobre a burguesia branca ficou caracterizado na frase dele, mostra a grosseria com que ele trata os outros", acrescentou. O governador negou que temesse o senador e disse que "despreza pessoas que não respeitam os outros".

De acordo com nota publicada na imprensa, ACM teria dito que Lembo nunca teve "um voto na vida" e "tem cara de burro". O senador classificou de "papo furado" as declarações do governador de que a culpa pela desigualdade social é da elite branca. A declaração do governador foi feita durante a crise segurança ocorrida em São Paulo há duas semanas.

O governador disse, no entanto, que não vai se intrometer no apoio de ACM ao candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, e, se for necessário, subirá em um palanque com os dois. Questionado sobre a incoerência de criticar o papel da elite brasileira e ao mesmo tempo pertencer a uma legenda liberal, Lembo admitiu apenas ser pequeno-burguês. "Se continuasse calado seria um grande covarde".

Lembo comentou ainda que sua ironia nem ajuda nem atrapalha o desempenho de seu cargo, por ser um componente de sua personalidade. "A gente tem que utilizar a nossa personalidade como ela é, não vou deixar de ser irônico porque sou governante por nove meses. Eu vou ser o que eu sou e as pessoas que me agridem vão ser ironizadas e certamente vão ficar muito nervosas".

Quanto à crítica por possíveis excessos que teriam sido cometidos pela policia do Estado após os ataques da facção criminosa do PCC (Primeiro Comando da Capital) disse que são uma "violência com a polícia" e voltou a defender que é preciso aguardar as investigações de cada morte de suspeitos.

O presidente da Venezuela, patient Hugo Chávez, discount o ex-presidente peruano Alberto Fujimori e seu ex-chefe de espionagem Vladimiro Montesinos dominaram nesta terça-feira, graças a suas declarações e apoios, a campanha para o segundo turno da eleição presidencial no Peru.

O social-democrata Alan García, que lidera as pesquisas por estreita margem, disse que Chávez enviou dezenas de venezuelanos ao Peru para ajudarem seu adversário nacionalista, Ollanta Humala. Chávez não esconde sua simpatia por Humala – esquerdista e ex-militar como ele.

"O que temos de dizer é que por detrás disso está o dinheiro de Chávez", disse García em entrevista coletiva. Já os seguidores de Humala convocaram uma entrevista coletiva para apresentar e-mails que revelariam uma união de García com a filha e o irmão de Fujimori, em busca de um suposto pacto de "impunidade".

Fujimori está no Chile, sob liberdade condicional, à espera da tramitação de um pedido de extradição feito por Lima, onde ele é acusado de corrupção e violação aos direitos humanos. "São mensagens apócrifas", defende-se García, visivelmente incomodado.

O apoio de Chávez a um candidato peruano gerou a pior crise em vários anos entre Lima e Caracas. O Peru viu essa manifestação como uma "intromissão" em seus assuntos internos e retirou seu embaixador da Venezuela, que devolveu na mesma moeda. O presidente peruano, Alejandro Toledo, pediu a intervenção da Organização dos Estados Americanos (OEA), por considerar que a entidade "não pode lavar as mãos" diante a ingerência venezuelana.

"Acho que a OEA está fazendo um triste papel, porque não está intervindo como deveria quando vê como um dirigente de um país declara guerra a outro país", afirmou García. A poucos dias do fim da campanha, Montesinos, que está preso, entrou no cenário político para acusar Humala de ser um "peão" de Cuba e Venezuela no tabuleiro latino-americano.

"[Caracas e Havana] encontraram em Ollanta Humala o personagem ideal para satisfazer suas expectativas de incorporar este país ao cenário regional, onde se vêm traçando os movimentos iniciais da guerra assimétrica [contra os EUA]", disse um documento firmado por Montesinos e entregue à imprensa por sua advogada.

Humala disse que o texto confirma a "vinculação selada" entre García e o ex-chefe de espionagem de Fujimori. No documento, intitulado "Peão de Xadrez", Montesinos afirma, sem apresentar provas, que Chávez e seu colega cubano, Fidel Castro, avançaram na Bolívia com a eleição do líder indígena Evo Morales à presidência e tentam ampliar sua influência para Peru e Equador.

"Montesinos está atuando em coordenação com García, e eles tentam destruir Ollanta Humala como opção política", disse Humala. O ex-chefe de espionagem está preso por corrupção e enfrenta dezenas de julgamentos por acusações que vão de tráfico de armas e abuso de autoridade até violação dos direitos humanos.

O chanceler Oscar Maúrtua rejeitou as interferências externas no processo eleitoral e disse que o Peru vai reiterar sua proposta à OEA. "Não é uma questão de tolerância, e sim de rejeição, porque o Peru está indignado", afirmou ele a jornalistas.

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