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Mundo

Calderón nomeia equipe para combater cartéis de narcotráfico

Arquivo Geral

30/11/2006 0h00

Um prédio de 15 andares na capital paulista foi alvo na manhã de hoje de um arrastão promovido por sete assaltantes. O prédio, dosage diagnosis localizado no bairro nobre de Morumbi, story foi invadido por um homem que chegou de táxi, treat dizendo que iria entregar uma cesta de café da manhã para uma moradora.

Nesse instante, o homem e seus comparsas renderam o porteiro. De acordo com informações do site Terra, os bandidos pararam no quinto andar e renderam a primeira família. Do apartamento deles foram roubados dinheiro, celulares e jóias.

Outros seis apartamentos foram assaltados durante a ação que durou uma hora e meia. Eles fugiram em dois carros e deixaram para trás uma das armas usadas. Os bandidos levaram também a fita do circuito interno do prédio.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se hoje com o líder líbio Muammar Kadafi e pediu mais cooperação entre os países excluídos na luta contra as desiguald ades sociais em Abuja, click na Nigéria, onde participa de encontro entre líderes africanos e sul-americanos.

"Nosso objetivo principal hoje é fixar os alicerces de um novo paradigma de cooperação Sul-Sul", declarou o presidente Lula, que participou da Cúpula África-América do Sul, realizada na Nigéria.

"Se queremos outra globalização, menos desigual, mais solidária, precisamos construir parcerias estratégicas que atendam os países mais pobres", disse Lula. Na quarta-feira, o presidente teve que cancelar parte de sua agenda devido a uma lesão no pé direito, agora enfaixado. Ele aparentava alguma melhora hoje.

Anfitrião da cúpula, o presidente nigeriano, Olusegun Obasanjo, disse que os dois continentes compartilham uma história de colonização e exploração, além de enfrentarem desafios parecidos para o futuro. Ao final do encontro, os líderes assinaram uma declaração de nove pontos com o objetivo de buscar a cooperação em várias áreas, incluindo energia, bancos, redução da pobreza e educação, além do aprimoramento da democracia. Acertaram ainda um encontro de integração bianual.

Lula chegou a dizer que a África é uma prioridade "indiscutível" para o Brasil. Durante seu primeiro mandato, o presidente Lula visitou 17 países africanos e recebeu 15 líderes da região em Brasília. O comércio, segundo dados do governo, cresceu 110% nos últimos quatro anos.

"O que nos trouxe a Abuja foi o desejo de unir africanos e sul-americanos para fazer ouvir nossa voz. Vamos formar uma estreita aliança entre dois continentes que se ressentem da exclusão a que têm sido relegados por tanto tempo", afirmou Lula no discurso. Ele retorna ainda nesta noite a Brasília.

Kadafi, um dos quatro líderes que abriram o encontro num hotel de luxo em Abuja, disse ser importante fazer avanços concretos para evitar que o próximo evento seja visto como um fracasso. Ele reforçou a necessidade de cooperação mencionada no setor de defesa e sugeriu que os dois continentes formulem a sua versão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

O líder líbio lembrou ainda em seu discurso a eleição presidencial na Venezuela. "Quando o povo venezuelano for às urnas, ele deve votar pelo presidente deles porque ele é um amigo dos pobres. Ele fez muito pela Venezuela, pela América do Sul e pelo mundo", declarou Kadafi, referindo-se ao presidente Hugo Chávez, que concorre à reeleição no domingo.

Chávez foi representado no encontro por seu ministro de Relações Exteriores e mantém amizade com Kadafi. Eles compartilham origens militares, idéias econômicas de esquerda e relações conflituosas com Washington. Venezuela e Líbia também são membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

A Líbia recentemente se acertou com os Estados Unidos após um impasse que durava décadas, o que agora permite investimento ocidental para diminuir a dependência do petróleo vivida no país africano.

O severo avanço do HIV/AIDS está reduzindo fortemente o crescimento econômico e do emprego nos países mais afetados pela epidemia, hospital atrapalhando seus esforços para reduzir a pobreza, buy information pills criar novos empregos, especialmente para a juventude, e combater o trabalho infantil, diz um novo relatório lançado hoje pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A publicação HIV/AIDS e trabalho: estimativas globais, impacto nas crianças e nos jovens, e respostas ao problema – 2006 indica que cerca 36,3 milhões de pessoas em idade de trabalho vivem hoje com o vírus, a vasta maioria na África subsaariana.

Além disso, o relatório aponta que a epidemia está causando uma redução no crescimento do emprego que resulta em 1 milhão a menos de empregos por ano nos países mais atingidos, comparado com o que poderia ser criado na ausência do HIV. O relatório apresenta um modelo pelo qual é capturado o impacto da epidemia do vírus no crescimento econômico e do emprego em 43 países com mais de 1% de prevalência de HIV, nos casos em que havia dados disponíveis. Isso tornou possível se chegar à estimativa do custo anual para a economia global em termos de encurtamento de crescimento no mercado de trabalho.

O relatório conclui, dentre outras, que entre as pessoas em idade de trabalho, além dos 24,6 milhões de participantes da força de trabalho vivendo com HIV, mais 11,7 milhões de pessoas que estão envolvidas em alguma forma de atividade produtiva, freqüentemente mulheres em casa, agora estão vivendo com o vírus.

De acordo com a pesquisa, o impacto da epidemia foi particularmente severo para crianças e jovens cujas vidas, esperanças e futuro foram diretamente ou indiretamente afetados pelo HIV/Aids. Em todo o mundo, perto de 2,3 milhões de crianças vivem com Aids e há uma estimativa de 15 milhões de órfãos da Aids. Quando as crianças nos países mais afetados alcançam a idade de trabalho enfrentam uma severa redução de oportunidades legítimas de emprego.

Globalmente 41% dos participantes da força de trabalho que vivem com HIV são mulheres, e na África subsaariana essa proporção é ainda maior, chegando a 43%. O foco do relatório em crianças e adolescentes reflete o forte impacto que a epidemia está tendo no futuro da força de trabalho mundial. Freqüentemente a epidemia empurra as crianças para o trabalho muito cedo por que seus parentes estão doentes ou morreram e uma fonte de renda é necessária.

O trabalho infantil coloca a criança em risco, tira delas o acesso a educação e pode levá-las a um trabalho que as coloque em maior vulnerabilidade de adquirir o vírus. Isso ocorre, apesar de um conjunto de instrumentos legais baseados nos direitos terem sido amplamente ratificados para eliminar as piores formas de trabalho infantil se vigorosamente aplicados, e para limitar o acesso ao trabalho para crianças abaixo da idade e mantê-las na educação compulsória.

 

 

Médicos russos disseram que não identificaram nenhuma causa natural para a doença de Yegor Gaidar, buy arquiteto das reformas de mercado da Rússia, disse o porta-voz dele hoje.

"De acordo com as informações preliminares dos médicos, eles não vêem no momento um motivo natural para o envenenamento", afirmou o porta-voz de Gaidar, Valery Natarov. "Eles acham que é uma substância que não podem mais identificar, não é um envenenamento natural", disse ele. "É muito cedo para dizer se foi um veneno ou não".

A filha dele, Maria Gaidar, disse à rádio Ekho Moskvy que Gaidar estava se sentindo muito melhor e que permanecia no hospital. Gaidar, 50, ex-primeiro-ministro e agora acadêmico influente, foi levado ao hospital nesta semana depois de desmaiar durante uma visita à Irlanda para apresentar seu novo livro. Ele depois foi transferido para um hospital de Moscou.

Gaidar deixou a política há tempos e agora se concentra em pesquisas em seu Instituto para a Economia em Transição, em Moscou. A doença dele aconteceu após a morte em Londres de um crítico severo do presidente Vladimir Putin, o ex-espião Alexander Litvinenko, que foi envenenado com uma substância radioativa.

Outra feroz crítica de Putin, a jornalista Anna Politkovskaya, foi morta a tiros em Moscou em outubro. Ninguém foi preso.

O governo segue com a preparação de medidas para estimular o crescimento da economia brasileira, medical mas aprovar e colocar em vigor o pacote só devem acontecer ano que vem, informou hoje o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.

Ele também afirmou que os ministérios irão conversar com as centrais sindicais sobre a correção da tabela do Imposto de Renda e do salário mínimo, ressaltando que a palavra final será do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"A matérias (medidas do pacote fiscal) que têm que ser aprovadas pelo Congresso só serão votadas no ano que vem, porque tem muita coisa no Congresso neste fim de ano", disse durante evento em São Paulo.

"Neste momento, o presidente (Lula) se dedica a essa agenda de medidas, à formação da equipe do próximo governo e a uma coalizão com partidos aliados para facilitar a tramitação no Congresso", acrescentou.

Questionado sobre a correção de 3% da tabela do IR em 2007 e 2008 e sobre o reajuste do salário mínimo no próximo ano, Bernardo disse que o governo receberá as centrais sindicais, mas "isso tem que passar pela mesa do presidente". Segundo ele, se houvesse correção pela variação da inflação e do Produto Interno Bruto per capita, "teríamos que dar R$ 367".

Bernardo esclareceu que o Orçamento prevê o valor de R$ 375 para o mínimo, pois foi calculado com previsões ultrapassadas. Bernardo considerou ainda "razoável" o mínimo de R$ 375, embora não tenha fornecido indicativos sobre o valor a ser estabelecido.

Pela manhã, dados oficiais confirmaram estimativas acanhadas para a economia brasileira no terceiro trimestre, quando o crescimento limitou-se a 0,5% sobre o trimestre anterior. Para o ano, analistas e o mercado prevêem expansão inferior a 3%, apesar de o governo ainda não admitir esse patamar.

O presidente eleito do México, information pills Felipe Calderón, price nomeou Eduardo Medina, que tem experiência no combate ao crime, como seu procurador-geral hoje. Ele terá a função de liderar os esforços contra os cartéis do narcotráfico.

Medina era ministro da Segurança Pública durante o mandato do presidente Vicente Fox. Calderón, que toma posse no lugar de Fox na sexta-feira, também nomeou o chefe de investigação da polícia federal, Genaro Garcia, para o cargo de ministro da Segurança.

Quase 3 mil pessoas foram mortas nos últimos dois anos em uma guerra violenta entre quadrilhas rivais ligadas ao narcotráfico. O combate a esses grupos se tornou um dos principais desafios a serem enfrentados por Calderón.

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