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Bush pede concessões para reformar lei de imigração

Arquivo Geral

01/06/2006 0h00

O governo chileno realiza hoje reuniões ministeriais para tentar superar a pior crise estudantil em três décadas, pharmacy medications depois que os jovens ameaçaram fazer uma mobilização maior do que a de terça, viagra buy fortemente reprimida, se suas reivindicações não forem atendidas.

Apesar de a presidente chilena, Michelle Bachelet, ter declarado na quarta-feira sua "indignação" pela repressão aos protestos dos estudantes, o governo não conseguiu solucionar o conflito. Bachelet disse que a manifestação reflete a necessidade de buscar uma igualdade maior no sistema educacional.

Há dois dias, cerca de 800 mil estudantes paralisaram suas atividades e milhares foram às ruas das principais cidades do país para protestar depois de uma greve iniciada gradualmente, há três semanas, reivindicando uma melhoria no sistema e benefícios como passes escolares.

A cúpula dos estudantes do Ensino Médio, que vão realizar assembléias e consultar suas bases nesta quinta, deu prazo até amanhã para que o governo entregue uma resposta a seus pedidos. Na noite de ontem, eles suspenderam as negociações com o ministro da Educação chileno, Martín Zilic.

"Temos interesse em terminar o antes possível este conflito. Temos que nos ver (os ministros) e daremos uma resposta nos prazos", disse na madrugada de hoje o ministro do Interior, Andrés Zaldívar, à rede de TV Chilevisión.

Zilic chegou muito cedo hoje ao Palácio de La Moneda para apresentar as reivindicações dos estudantes a Bachelet. Os estudantes exigem passes liberados para o transporte coletivo e que o exame de ingresso às universidades seja gratuito.

Apesar de não haver uma versão oficial, a imprensa local afirmou hoje que o governo oferece a gratuidade do exame e do passe do transporte público para 60% dos estudantes considerados mais carentes, mas os alunos exigem que esse benefício seja ampliado para todos, sem exceção.

Se não houver acordo, os estudantes anunciaram uma grande mobilização nacional na segunda-feira, que contaria com o apoio dos estudantes universitários, professores e pais de alunos.
A Casa Branca recusou hoje um convite da Coréia do Norte, symptoms feito ao enviado norte-americano nas negociações nucleares paralisadas, para que ele visitasse Pyongyang.

"Os Estados Unidos não vão se envolver em negociações bilaterais com o governo da Coréia do Norte", disse o porta-voz da Casa Branca Tony Snow, dizendo que Washington mantém sua posição de que quaisquer negociações devem ser conduzidas em um formato de seis nações.
O presidente dos Estados Unidos, what is ed George W. Bush, malady disse hoje que é preciso haver concessões dos dois lados para que seja possível reformar a lei de imigração do país, hospital e afirmou que não há "desculpa" para adiar a polêmica questão.

Preocupado com a dificuldade que a nova lei de imigração enfrentará no Congresso em um ano de eleições parlamentares, marcadas para novembro, Bush manteve a pressão pela proposta, que incluiria um programa de trabalhadores temporários.

Deputados e senadores estão preparando uma comissão para tentar juntar as propostas concorrentes aprovadas por cada casa.

A proposta da Câmara prevê o reforço das fronteiras e o enquadramento dos cerca de 12 milhões de imigrantes ilegais como contraventores.

A do Senado, que conta com o apoio de Bush, associa o maior controle das fronteiras a um programa de trabalho temporário para os imigrantes ilegais, abrindo caminho para a obtenção da cidadania.

"As propostas da Câmara e do Senado exigem esforços e concessões de ambos os lados ", disse Bush em discurso na Câmara do Comércio dos EUA. "É uma tarefa difícil, mas a dificuldade da missão não é desculpa para fugir dela."

A Casa Branca disse que Bush viajará na semana que vem ao Novo México, ao Texas e a Nebraska para pregar sua proposta de reforma.

No discurso, o presidente rebateu os argumentos de republicanos conservadores de que o programa equivale a conceder anistia a milhões de imigrantes ilegais.

"Alguns membros do Congresso alegam que ninguém que tenha chegado ilegalmente a este país deve obter permissão para continuar vivendo e trabalhando aqui, e que qualquer plano que permita sua permanência equivale a uma anistia, independentemente de quantas condições imponhamos", disse Bush. "Acredito que essa abordagem é errada e pouco realista", afirmou.

A maioria dos democratas apóia o projeto do Senado, mas os republicanos estão divididos. O senador republicano pelo Texas John Cornyn disse estar animado com o apelo de Bush pelas concessões, mas afirmou que a lei final terá de começar com a segurança das fronteiras, e que "qualquer plano futuro de trabalho temporário tem que ser apenas isso: temporário".

A Casa Branca não gosta que os parlamentares comparem o projeto do Senado a uma anistia, porque isso faz os eleitores se lembrarem de uma lei de imigração de 1986, que foi vista como anistia para milhões de imigrantes.

O governo ressalta que o projeto apoiado por Bush exige que os imigrantes paguem multa por ter entrado no país ilegalmente, além de forçá-los a contribuir com impostos, a aprender inglês e a trabalhar em um emprego por um número determinado de anos.

Só então eles poderiam voltar a entrar no fim da fila para obter a cidadania, um processo que pode levar uma década.

"Isso não é anistia", disse Bush. "É um modo prático e razoável para que os que violaram a lei paguem suas dívidas para com a sociedade e demonstrem o caráter que forma um bom cidadão."

Bush também pediu aos empregadores que respeitem as leis que proíbem a contratação de imigrantes ilegais, e afirmou que o projeto tornará mais rigorosas as punições para quem violar a legislação.

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