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Brasil e Colômbia dizem que mandado contra González dificulta busca por solução pacífica na Venezuela

Brasil e Colômbia têm realizado uma atuação diplomática conjunta desde as eleições na Venezuela, quando o ditador Nicolás Maduro foi declarado vencedor

Redação Jornal de Brasília

03/09/2024 20h10

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Um oponente do governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro bate uma panela durante um protesto no bairro Catia, em Caracas, em 29 de julho de 2024, um dia após as eleições presidenciais venezuelanas. Os protestos eclodiram na segunda-feira em partes de Caracas contra a vitória reeleitora reivindicada pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, mas contestada pela oposição e questionada internacionalmente, observaram jornalistas da AFP. (Foto de YURI CORTEZ/AFP)

RENATO MACHADO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

Os governos de Brasil e Colômbia afirmaram, nesta terça-feira (3), que a ordem de prisão contra o líder opositor venezuelano Edmundo González “afeta gravemente” os compromissos assumidos no âmbito dos acordos de Barbados assinados entre o regime e a oposição e dificulta a busca por uma solução pacífica na crise venezuelana.

Brasil e Colômbia têm realizado uma atuação diplomática conjunta desde as eleições na Venezuela, quando o ditador Nicolás Maduro foi declarado vencedor. O resultado foi amplamente questionado pela oposição e por líderes regionais, e o regime aprofundou a repressão contra adversários políticos.

“Os governos de Brasil e Colômbia manifestam profunda preocupação com a ordem de apreensão emitida pela Justiça venezuelana contra o candidato presidencial Edmundo González Urrutia, no dia de ontem, 2 de setembro”, diz a nota conjunta.

“Esta medida judicial afeta gravemente os compromissos assumidos pelo Governo venezuelano no âmbito dos Acordos de Barbados, em que governo e oposição reafirmaram seu compromisso com o fortalecimento da democracia e a promoção de uma cultura de tolerância e convivência. Dificulta, ademais, a busca por solução pacífica, com base no diálogo entre as principais forças políticas venezuelanas”.

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