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Biden prolonga estado de emergência devido a atentados de 2001

Os ataques de 11 de setembro de 2001 deixaram cerca de 3 mil mortos e mais de 6 mil feridos e foram praticados pela rede terrorista Al-Qaeda, liderada por Osaba bin Laden

Redação Jornal de Brasília

08/09/2023 12h25

Foto: SAUL LOEB / AFP

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou a prorrogação por mais um ano do estado de emergência nacional contra o terrorismo, que foi originalmente declarado em 14 de setembro de 2001, em resposta aos trágicos ataques de 11 de setembro daquele ano, ocorridos há quase 22 anos.

Em um comunicado oficial, o presidente Biden destacou que os atentados que atingiram Nova York, a Pensilvânia e o Pentágono representaram uma crise que perdura e continua a representar uma ameaça “constante e iminente” para a segurança do país.

“Eu estou estendendo a declaração de emergência nacional relacionada à ameaça terrorista por mais um ano”, declarou Biden, conforme relatado pela agência de notícias Europa Press.


Os terroristas usaram quatro aviões comerciais com passageiros para atacar as Torres Gêmeas de Manhattan, em Nova York, e o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa situada em Arlington, na Virgínia, perto de Washington.


O quarto avião, que teria por destino o Capitólio, sede do Congresso, caiu perto de Shanksville, na Pensilvânia.


Na sequência dos atentados, os Estados Unidos invadiram o Afeganistão pelo fato de o governo talibã se recusar a entregar Bin Laden.

A invasão resultou na queda do regime e na ocupação do pais por uma força internacional que terminou 20 anos depois, em 2021, com o regresso dos talibas ao poder.


No contexto da guerra global contra o terrorismo declarada pelos Estados Unidos, o Iraque foi invadido em 2003, resultando na derrubada do regime de Saddam Hussein e em uma guerra que durou até 2011
Centenas de suspeitos foram detidos em dezenas de países e transferidos para a base naval norte-americana de Guantânamo, em Cuba, que foi transformada em prisão, com denúncias de casos de tortura de prisioneiros.


Bin Laden, que reconheceu o envolvimento pessoal e da Al-Qaeda nos ataques, foi morto por forças especiais norte-americanas no Paquistão em maio de 2011.

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