O ex-governador e ex-senador Cristovam Buarque acompanha de perto as últimas evoluções latino-americanas. Constatou que o governo Javier Milei, apontado mais por maluquices como a ideia de fechar o Banco Central, pode trazer surpresas para o governo brasileira. Surpresas para o bem ou para o mal.
A primeira é a radicalização na luta contra a criminalidade, cobrança tanto a população argentina quanto brasileira.
Milei aposta em emparedar Ministério Público, o estatuto local da criança e do adolescente, fala em pena de morte.
O segundo é a aposta em coisas novas. Claro que Milei não adotará bolsa família, mas propõe garantia futura de renda, ou seja, acena com esperança. Prioriza velocidade na educação.
O Brasil fala na meta de alfabetizar todos aos oito anos. Porque não alfabetizar em cinco anos? Ou por que não alfabetização bilíngue? Mais, Milei fala em unificação. Nada de estranho, pois outros direitistas também falam ou falavam, até com dissolução de partidos. Mas o tema pode funcionar.
