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Mundo

Árvore mais famosa do Reino Unido é cortada por adolescente de 16 anos

Milhares de visitantes todos os anos caminham ao longo da Muralha de Adriano, um Patrimônio Mundial da Unesco

Redação Jornal de Brasília

28/09/2023 15h56

Foto: Banco de Imagens

Uma árvore famosa do Reino Unido, que permaneceu em pé por quase 200 anos ao lado do marco romano da Muralha de Adriano, amanheceu nesta quinta-feira, 28, cortada pelo tronco. Um adolescente de 16 anos foi detido no norte da Inglaterra em conexão com o que as autoridades descreveram como o corte “deliberado” da planta.

Milhares de visitantes todos os anos caminham ao longo da Muralha de Adriano, um Patrimônio Mundial da Unesco, que antigamente guardava a fronteira noroeste do Império Romano. Muitos pararam para admirar e fotografar a árvore em Sycamore Gap, um ícone querido da paisagem que ficou famoso quando apareceu no filme de Kevin Costner, de 1991, Robin Hood: Príncipe dos Ladrões.

Fotografias tiradas nesta quinta-feira mostraram a árvore cortada perto da base do tronco, com o resto caído de lado. A polícia local disse que o adolescente foi preso sob suspeita de causar danos criminais. Ele estava sob custódia policial e auxiliava os policiais em suas investigações, disse a força.

“A árvore é um marco de renome mundial e o vandalismo causou choque e raiva compreensíveis em toda a comunidade local e fora dela”, disse a polícia em comunicado. “Este é um dia incrivelmente triste”, disse o superintendente de polícia Kevin Waring. “A árvore foi um ícone e apreciada por tantos que moram ou já visitaram a região.”

A autoridade do Parque Nacional de Northumberland pediu ao público que não visitasse a árvore derrubada, que foi eleita a Árvore Inglesa do Ano em 2016. Alison Hawkins, que caminhava pelo caminho da Muralha de Adriano, foi uma das primeiras pessoas a ver os danos na manhã de quinta-feira.

“Foi um verdadeiro choque. É basicamente a imagem icônica que todo mundo quer ver”, disse ela. “Você pode perdoar a natureza fazendo este tipo de coisa, mas não pode perdoar isso.”

Estadão Conteúdo

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