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América Latina deve quase dobrar frota de aviões nos próximos 20 anos, prevê Boeing

A frota de aviões comerciais na América Latina deve quase dobrar de tamanho nas próximas duas décadas e atingir 2.880 aeronaves até 2041

FolhaPress

19/10/2022 12h33

Foto: Divulgação

RAFAEL BALAGO
SÃO PAULO, SP

A frota de aviões comerciais na América Latina deve quase dobrar de tamanho nas próximas duas décadas e atingir 2.880 aeronaves até 2041, prevê a Boeing. Em 2019, a frota na região era de 1.540, sendo que o mercado brasileiro representará cerca de 30% desta expansão.

A expectativa da empresa é que o mercado demande, nos próximos 20 anos, mais 2.240 aviões, o que movimentaria US$ 335 bilhões. Isso deve gerar mais 118 mil empregos, entre pilotos, técnicos e comissários de bordo.

Cerca de 90% dos novos aviões, cerca de 2.000, devem ser de aviões de porte médio, com um corredor só, e 10% devem ser de grande porte, para viagens longas, como do Brasil à Europa.

O uso de aviões de corredor único, como o 737 MAX, vem sendo ampliado em rotas internacionais, pois possuem autonomia maior e conseguem fazer rotas como Miami a Brasília.

Outras projeções para a América Latina são as de que o tráfego de passageiros cresça 4,4% ao ano, e que a demanda por serviços de manutenção e reparos movimente US$ 135 bilhões nas próximas décadas.

Na América Latina, o setor de passageiros já recuperou 88% do volume que tinha em 2019. O percentual de retomada está acima da média mundial, de 75%, segundo dados de agosto deste ano.

A Boeing mostrou otimismo com a retomada aérea brasileira. “O momento pode ser incerto, mas desde 2006 o volume de passageiros aéreos dobrou no país, e pensamos que este crescimento provavelmente será retomado no futuro próximo”, diz David Franson, diretor regional de previsão de mercado da Boeing.

“O Brasil está fazendo um bom trabalho em manter um mercado aberto e competitivo, e isso está ajudando na recuperação e nas perspectivas de crescimento”, acrescentou.

Franson estima que os Estados Unidos seguirão como principal destino dos voos internacionais do Brasil nas próximas décadas, e que as rotas para Chile e Peru deverão ganhar força.

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