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Economia

Zetta responde por mais de 25% das transações do Pix no país

Das mais de 5,8 trilhões de transações liquidadas pelo Banco Central até outubro de 2021, mais de um quarto foram realizadas pelas integrantes da associação

Redação Jornal de Brasília

16/11/2021 13h22

Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro.

Levantamento da Zetta aponta que quase 70% dos brasileiros têm a intenção de fazer seus pagamentos via Pix. Uso é mais popular entre os jovens de 18 a 24 anos

São Paulo, 16 de novembro de 2021 – Em doze meses de uso, completados este mês, o Pix já se consolida como um dos principais meios de pagamento do país, com mais de 5,8 trilhões de transações liquidadas pelo Banco Central até o fim de outubro de 2021. Deste total, mais de 25% das transações foram realizadas por integrantes da Zetta, associação das empresas de tecnologia que atuam com serviços financeiros digitais.

Mais de 70% dos brasileiros enxergam o Pix como um serviço ágil, fácil e eficiente, que acelera transações e diminui custos, conforme levantamento recente da Zetta, com dados Datafolha. Neste estudo, 96% dos participantes responderam que conhecem o Pix ou ouviram falar dele ao menos uma vez e 70% têm intenção de usá-lo para pagar compras no comércio e serviços médicos.

“O Pix chegou para ficar e já faz parte do dia a dia das pessoas. Entre aqueles que já se registraram para usar, a pesquisa mostra que em pouquíssimo tempo o Pix virou um dos meios de pagamentos preferidos. Os números do primeiro ano do Pix reforçam a demanda da população por meios de pagamentos simples, rápidos e livres de taxas” afirma Bruno Magrani, presidente da Zetta.

O número de chaves cadastradas pelas integrantes da associação, que permitem pagamentos pela plataforma, também é expressivo: mais de 25% do total de 348 milhões no país em outubro de 2021, segundo dados do Banco Central. Vale lembrar que os clientes podem ter chaves cadastradas em mais de uma instituição.

De acordo com François Martins, vice-presidente da associação, novas funcionalidades em desenvolvimento contribuirão para diversificar os usos do Pix, especialmente para pagamentos em estabelecimentos comerciais de tamanhos variados, oferecendo mais liquidez e possibilidades de financiamento. Atualmente, o serviço é usado majoritariamente para transferências entre pessoas.

No primeiro aniversário do Pix, o Banco Central reconheceu que, apesar de a renda ser o principal entrave do brasileiro no acesso à internet e a meios de pagamentos digitais, a migração do brasileiro para serviços financeiros digitais é crescente. Segundo o BC, mesmo os mais pobres têm procurado cada vez mais as fintechs. “Essas faixas também adotaram de forma crescente o Pix nos primeiros meses após sua implementação”, segundo o relatório.
“Neste contexto, a oferta do Pix pelas fintechs também colabora para acelerar a democratização do acesso aos serviços de pagamento eletrônicos e aumentar a competitividade do setor”, conclui Martins.

Quem usa o PIX?

O estudo da Zetta, com dados levantados pelo Datafolha, traça um perfil dos usuários do PIX:
Jovens de 18 a 24 anos de idade são maioria – correspondem a 70% dos registrados na plataforma. Entre os idosos (60 a 79 anos), o índice cai para 24%.

• 80% dos entrevistados com chaves cadastradas têm ensino superior.
• 75% ganham acima de cinco salários mínimos.
• 13% não possuem nenhum produto financeiro.
• 92% usam o Pix para transferências.
• 73% fazem pagamentos de produtos e serviços. Deste contingente, 67% utilizam a plataforma como forma de pagamento para pessoas físicas e 57%, para pessoas jurídicas

O estudo é o primeiro quantitativo aberto ao público realizado pelo Datafolha e reuniu homens e mulheres, de 18 a 70 anos, pertencentes a todas as classes econômicas. Foram realizadas 1.520 entrevistas entre os dias 25 de maio e 10 de junho, em todas as regiões do Brasil.

Sobre a Zetta

A Zetta é uma associação sem fins lucrativos, que representa empresas atuantes no setor financeiro e de pagamentos que utilizam a tecnologia para promover competitividade, inclusão financeira e inovação. Atualmente, é composta por 17 empresas.

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