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Economia

Tesouro afirma que, com a pandemia, governo gastou 16% a mais em 2020

Auxílio emergencial, programa de proteção ao emprego e compras de equipamentos para enfrentar a crise foram os componentes causadores da alta

Redação Jornal de Brasília

06/04/2021 8h18

Foto: Reprodução

De acordo com o Tesouro Nacional, o governo federal gastou 16% a mais em 2020 em relação ao ano anterior. Os custos totais totalizaram R$ 2,64 trilhões.

O auxílio emergencial, o programa de proteção ao emprego e as compras de equipamentos para enfrentar a pandemia foram os principais causadores do aumento. Os gastos para manter o Ministério da Saúde funcionando subiram de R$ 21,69 bilhões para R$ 25,33 bilhões. Os dados constam no Boletim Foco em Custos.

O auxílio emergencial e o Benefício Emergencial (BEm) consumiram R$ 326 bilhões, afirma o Tesouro. Outros itens que puxaram o crescimento foram o incremento de R$ 45,9 bilhões com a atualização das projeções de gastos para a Previdência dos servidores da União e a alta de R$ 36,2 bilhões com o reajuste dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), vinculados ao aumento do salário mínimo. Puxada pela ajuda aos governos locais em decorrência da pandemia, as transferências para estados e municípios subiram R$ 28,7 bilhões.

Em contrapartida, o fato de muitos servidores terem entrado em home office permitiu ao governo economizar neste setor. O teletrabalho reduziu em 31% os gastos com diárias e passagens, em 40% as despesas de copa e cozinha, em 18% as de telefonia e em 19% as de água, esgoto, energia elétrica e gás na conta que exclui as despesas do Ministério da Saúde.

Os demais poderes também registraram redução de custos por causa do trabalho remoto. O custo de funcionamento do Poder Legislativo caiu 8% no ano passado. No Poder Judiciário, a queda chegou a 11% e, no Ministério Público Federal, a 7%.

Boletim Foco em Custos

EsTa foi a segunda vez que o Tesouro divulgou o Boletim Foco em Custos. A primeira versão, lançada em novembro, trazia o balanço de custos em 2019 e no primeiro semestre de 2020. Segundo o Tesouro Nacional, o documento tem o objetivo de medir tanto o consumo de recursos pelo setor público quanto a prestação de bens e de serviços à sociedade. Os valores são apurados por meio da comparação do valor do patrimônio em relação ao período anterior. Com informações da Agência Brasil

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