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Economia

Saldo do Caged seria maior, não fosse ‘inadequação esquizofrênica dos juros’, diz Marinho

O mercado de trabalho formal registrou um saldo positivo de 157.198 carteiras assinadas em junho, de acordo com os dados do Caged

Redação Jornal de Brasília

27/07/2023 16h00

Foto: Agência Brasil

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse nesta quinta-feira, 27, que o desempenho do mercado de trabalho do País não foi melhor em 2023 por causa do custo do dinheiro, criticando as taxas de juros do Brasil e a atuação do Banco Central (BC). O mercado de trabalho formal registrou um saldo positivo de 157.198 carteiras assinadas em junho, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje. No acumulado do primeiro semestre de 2023, o saldo do Caged já é positivo em 1.023.540 milhões de vagas.

“Chegamos na ordem de 1,023 milhão de postos de trabalho, conforme previa no andamento do semestre. Eu falava que se houvesse um item que está atrapalhando o bom desempenho, que poderia ser melhor ainda. Não fosse o desempenho inadequado do BC seriam 180 mil empregos em maio. Não fosse essa inadequação esquizofrênica dos juros no Brasil, poderíamos falar na ordem de 200 mil empregos em junho”, disse o ministro em coletiva, frisando que o saldo do primeiro semestre poderia se aproximar de 1,2 milhão de novos postos.

Segundo Marinho, a projeção da Pasta é de alcançar um saldo de 2 milhões de empregos formais ao longo dos 12 meses de 2023. Em relação à indústria, que gera postos de trabalho mais qualificados, Marinho observou que o setor se preparou para a retomada do crescimento, mas esbarra nos juros. “A indústria está preparada para crescer e voar, mas tem um impedimento que é o custo do dinheiro”, frisou.

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