Campos Neto reafirmou que o ritmo de cortes da Selic não está diretamente ligado ao resultado fiscal do governo e nem com medidas específicas de arrecadação ou corte de despesas.
“Olhamos o fiscal como uma variável que não é mecânica, mas pode influenciar as expectativas de inflação e o prêmio de risco. É importante que o mercado acredite que o governo tem um plano para estabilizar a trajetória da dívida”, avaliou Campos Neto. “Não olhamos medidas A ou B no varejo, mas o efeito agregado delas”, explicou.
Mais uma vez, o presidente do BC elogiou o esforço do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na aprovação de medidas no Congresso. “Entendemos que o esforço fiscal precisa continuar. Há medidas de arrecadação que foram aprovadas, mas é difícil saber se a arrecadação projetada será realizada”, concluiu.