Após avaliar que as crises do Brasil nos últimos dez anos tiveram origem mais política do que econômica, numa sabotagem mútua entre poderes, o ministro frisou que a política precisa ajudar. “Meu otimismo com o Brasil depende do meu otimismo em relação à política”, comentou Haddad.
Ele acrescentou que quem define o resultado primário é o Congresso, que vota o orçamento e os projetos de lei fiscais.
“Nem tudo depende do ministro da Fazenda. Depende do ministro da Fazenda apresentar um plano de trabalho, estressar o plano de trabalho e buscar resultados. Mas quem define o patamar das emendas? É o Congresso”, declarou o ministro, citando como exemplo que está nas mãos dos parlamentares a manutenção de políticas como os benefícios fiscais ao setor de eventos. A desarmonia entre os poderes não é o melhor caminho, continuou Haddad durante o CEO Conference, evento do BTG Pactual.