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Economia

Postos de combustíveis em Teresina aumentam preço da gasolina comum para R$ 7,29 e alegam invasão russa

Donos de postos relacionaram o aumento a instabilidade no mercado de petróleo por conta da invasão da Rússia na Ucrânia

Redação Jornal de Brasília

25/02/2022 8h09

Foto: Reprodução

Apesar da Petrobras não anunciar, desta vez, um reajuste no valor do combustível, os teresinenses foram surpreendidos com um novo aumento no preço da gasolina nesta quinta-feira, 24. Antes, o litro custava em média R$6,59 e passou a custar R$7,29. Donos de postos justificaram o aumento devido a instabilidade no mercado de petróleo por conta da invasão da Rússia na Ucrânia, que começou nessa madrugada.

Em um posto de combustível que um frentista, que preferiu não ter a identidade revelada, trabalha, a retirada com a placa com os preços foi obrigatória. Em outros estabelecimentos, o aumento do valor só foi notado na bomba.

O Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) disse estar ciente da situação e que tomará as medidas cabíveis. O Sindicato dos Postos Revendedores de Combustíveis do Piauí (Sindipostos), por outro lado, justificou que os empresários possuem liberdade para reajustar os preços, mesmo sem aumento direto da Petrobras.

“É um movimento natural de cada posto. Isso é uma questão mercadológica”, disse Alexandre Valença, presidente do Sindipostos ao g1.

Paulo Henrique, que é autônomo, enfrentou uma longa fila para conseguir abastecer ainda no valor de R$ 6,59 o litro da gasolina. “É um abuso esses aumentos. Sem dúvida amanhã aqui vai aumentar também”, declarou.

Economista explica a inflação

Ao g1, o economista Fernando Galvão explicou que o reajuste da gasolina pode ter sido um reflexo da invasão da Rússia na Ucrânia, o que gerou uma instabilidade no mercado de combustíveis. O resultado foi uma alta no preço do barril de petróleo, que chegou a 100 dólares nesta quinta-feira, 24.

“Isso é explicado é uma questão mercadológica, onde eu tenho poucos grandes comerciantes que vendem para uma enorme cadeia de consumidores. Na economia chamamos de ‘Comportamento Oportunista’, que acontecem em relações de mercado e que precisam de supervisão pública para evitar que uma grande maioria tenha prejuízo”, explicou.

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