Menu
Economia

Perdigão rejeita oferta de Sadia com apoio de fundos

Arquivo Geral

18/07/2006 0h00

O presidente dos Estados Unidos, visit this sale George W. Bush, disse hoje ser "essencial" que o governo do primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, sobreviva à atual crise no Oriente Médio.

Bush, cujo governo tem mantido sua posição de que Israel tem direito de se defender, afirmou que a raiz do conflito entre Israel e o Hezbollah no sul do Líbano é o grupo guerrilheiro.

O presidente norte-americano também disse que a Síria está tentando "voltar para o Líbano", disse hoje o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.

"Existem suspeitas de que a instabilidade criada pelos ataques do Hezbollah (a Israel) fará com que alguns no Líbano convidem a Síria a voltar", afirmou Bush a jornalistas, acrescentando que isso seria contra as políticas dos EUA e da Organização das Nações Unidas (ONU).

A Síria, sob pressão internacional, encerrou no ano passado 28 anos de presença militar no Líbano.

 

O New York Times, information pills que como outros jornais luta contra a circulação menor e a fraqueza de anúncios à medida que os leitores migram para a internet, afirmou hoje que reduzirá o tamanho do jornal que leva seu nome e consolidará as operações de impressão, resultando na perda de cerca de 250 empregos.

A empresa, que além do The New York Times publica o International Herald Tribune e o The Boston Globe, divulgou receita abaixo das expectativas no segundo trimestre. Suas ações caíram 2,2% neste pregão.

A companhia informou que reduzirá todas as edições do The New York Times para uma largura de 48 polegadas, ante atuais 54 polegadas, e consolidará a área de impressão de Nova York na sua fábrica em Queen New York. A empresa pretende ainda sublocar a fábrica de Edison, em New Jersey.

A idéia é concluir as mudanças até o segundo trimestre de 2008, o que deve gerar uma economia anual de cerca de US$ 42 milhões. O gasto de capital com as mudanças será de aproximadamente US$ 150 milhões.

"Nossas pesquisas mostraram que os leitores, em especial os mais jovens e os que viajam diariamente do trabalho para casa, preferem tamanhos menores", disse a presidente-executiva do Times, Janet Robinson.

A empresa informou que o lucro líquido do segundo trimestre subiu para US$ 61,3 milhões, frente aos US$ 60,8 milhões no mesmo trimestre do ano anterior.

Já a receita subiu 1,6%, para US$ 858,7 milhões, mas abaixo da previsão de analistas, de US$ 862,35 milhões de dólares, segundo a Reuters Estimates.

 

O governo libanês disse hoje que não recebeu qualquer oferta clara para pôr fim a uma ofensiva israelense contra o país árabe, viagra 100mg que já dura sete dias e é uma retaliação à captura de soldados de Israel pelo grupo guerrilheiro Hezbollah.

"Não temos ofertas claras até agora, mas estamos na fase de cristalizar idéias", disse o ministro da Informação, Ghazi Aridi.

"Estamos concentrados com todos para chegar a um cessar-fogo imediato e abrangente", disse ele a repórteres.

Uma equipe especial da Organização das Nações Unidas (ONU) com três membros disse ontem ter feito um promissor início, mas alertou ser necessário mais diplomacia antes que possa haver algum otimismo.

A equipe disse ter discutido idéias concretas com as autoridades libanesas e que pode retornar a Beirute depois de levar essas idéias para Israel.

A operação de retaliação israelense ao Hezbollah, que envolveu o cruzamento da fronteira em 12 de julho, tem como alvo, além do grupo guerrilheiro, o Exército libanês e uma série de instalações civis, matando 235 pessoas, sendo que somente 27 não eram civis.

O Hezbollah respondeu atirando centenas de foguetes contra o norte de Israel. Foram mortos 25 israelenses, entre eles 13 civis, nesses ataques.

O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, disse ontem que seguirá com a ofensiva até a libertação dos soldados capturados, até que as tropas libanesas controlem todo o sul do Líbano e até que o Hezbollah seja desarmado.

Os consumidores da Brasil Telecom precisarão usar outras operadoras para fazer ligações interurbanas mais baratas na quinta-feira. Ao contrário da Telefônica, rx da Telemar e da Embratel, this que publicaram hoje as novas tarifas, approved a Brasil Telecom deixou para amanhã a divulgação dos valores.

A queda do preço das ligações interurbanas e internacionais foi definida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que ontem determinou redução média de 2,52% nas chamadas de longa distância nacionais e de 9,97% para as internacionais da Embratel. O consumidor, no entanto, só sentirá o alívio no bolso dois dias após a publicação das novas tarifas pelas operadoras.

Os percentuais de redução variam conforme o horário, a distância e a operadora. Para a Brasil Telecom, as ligações interurbanas ficaram 2,77% mais baratas, o segundo maior índice. As tarifas cairão 2,73% para a Telefônica, 2,86% para a Telemar e 1,29% para a Embratel.

 

A Polícia Federal (PF) prendeu hoje (18) 32 pessoas suspeitas de fraudar licitações e desviar verbas públicas federais das áreas de Saúde e Educação. As prisões fazem parte da Operação Fox, visit web desencadeada nesta terça-feira pela superintendência da PF em Sergipe.

Segundo informações da PF, hospital a suposta organização criminosa é composta por empresários e funcionários públicos. Mandados de prisão, buy information pills  de busca e apreensão estão sendo cumpridos em nove municípios de Sergipe, dois de Alagoas, e um no estado da Bahia.

As investigações da polícia constataram que a quadrilha teria desviado recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). O fundo tem como objetivo destinar recursos para capacitar professores e para a compra de material didático. Na área de Saúde, a suspeita é de desvios de recursos dos programas Farmácia Popular e de combate a endemias.

Os suspeitos podem responder pelos crimes de formação de quadrilha, falsificação de documentos, corrupção ativa e passiva, crimes da lei de licitações, sonegação fiscal e de lavagem ou ocultação de bens, entre outros.

A situação da economia brasileira é das mais tranqüilas, decease embora não tão brilhante como gostaríamos, sickness mas é o suficiente para acreditar que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central dará continuidade ao processo de flexibilização da taxa básica de juros (Selic), disse o professor de Economia da Universidade de Brasília (UnB) Roberto Piscitelli.

Embora os analistas de mercado e de instituições financeiras, consultados todas as sextas-feiras pelo BC, apostem na redução da Selic dos atuais 15,25% ao ano para 14,75% ao ano, Piscitelli disse hoje que não se surpreenderia se o corte, a ser anunciado amanhã, for de apenas 0,25 ponto percentual, em razão da “posição de cautela” que o colegiado de diretores do BC tem adotado até aqui.

Roberto Piscitelli elogia a condução cautelosa do processo de redução da taxa básica de juros, iniciado em setembro do ano passado, e que já reduziu a Selic em 4,5 pontos percentuais de lá para cá, tirando o Brasil da cabeça do “ranking” dos juros mundiais – o posto voltou a ser ocupado pela Turquia -, e diz que ainda há muito por ser feito nessa área. “Só que, a partir de agora, com menor intensidade”, diz.

Ele afirma que “o pessoal do Copom tem a cabeça feita”, mas lembra que as decisões daquele colegiado só surpreendem quando aumentam os juros. De modo geral, acrescentou, as reduções têm sido em linha com as projeções contidas na pesquisa semanal, traduzida no boletim Focus. Segundo o professor da UnB, as apostas dos economistas da iniciativa privada “têm ido sempre na ferida”.

Os juros negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM & F) mantinham trajetória de queda, no início da tarde de hoje, e os contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) indicavam juros de 14,79% para agosto e de 14,45% em janeiro de 2007. O risco-Brasil também caía de 251 pontos, ontem, para 242 pontos acima dos títulos do tesouro norte-americano, numa demonstração de confiança dos investidores nos fundamentos da economia brasileira.

São indicações, de acordo com Piscitelli, de que os economistas da iniciativa privada têm razão quando apontam que as condições são favoráveis à redução dos juros.

Ele lembra, contudo, que a taxa de juros está chegando a um piso histórico, o que diminui, a partir de agora, as possibilidades de calibragem da taxa para baixo. Se o Copom efetivar a redução esperada para 14,75%, teremos a menor taxa Selic praticada pelo BC desde 1975.

Nem sempre a flexibilização da taxa básica de juros é repassada integralmente para os consumidores. Pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) constatou que ao contrário da redução de 0,50 ponto percentual, na última reunião do Copom, em 31 de maio, a taxa média dos juros bancários para a pessoa física aumentou 0,53% no mês de junho. O CDC-banco subiu para 49,71% ao ano (+1,18%), o cheque especial foi para 154,91% ao ano (+0,50%), o crédito pessoal evolui para 92,51% (+0,36%) e o empréstimo das financeiras cobra juros de 274,43% ao ano, ou estratosféricos 11,63% ao mês.

Os números foram divulgados pelo vice-presidente da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira. Ele disse que enquanto todos esperavam redução geral dos juros, os bancos fizeram o contrário, alegando aumento da inadimplência nas operações com pessoas físicas – de 6,7% em dezembro/2005 para 7,6% em maio – e incertezas no mercado internacional, por conta do aumento dos juros nos Estados Unidos, que influenciaram os juros futuros nos mercados emergentes.

Alegações que “não justificam tudo”, segundo ele, considerando-se que a taxa média dos juros cobrados pelo comércio cresceu de 104,66% em maio para 106,06% no mês seguinte, com aumento de 0,98%, e voltou ao patamar de setembro de 2003. Essa evolução é menos convincente ainda, segundo ele, quando se considera que o aumento dos juros, determinado pelo Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) foi de apenas 0,25 ponto percentual, e já estava precificado (embutido nos preços) pelo mercado.
A Varig acredita que a decisão do Juiz Luiz Roberto Ayoub, clinic da 8ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, side effects desconsiderando os votos dados em nome da GE Capital, "mostra a verdadeira disposição do grupo de credores da companhia em favor da recuperação da empresa " afirma o presidente Marcelo Bottini.

Ontem, o resultado da Assembléia de Credores apresentou distorções, já que recusar a proposta da Varig Log, os votos dados em nome da GE impediram que os grupos de credores das classes 2 e 3 aprovassem a realização do leilão.

O novo resultado, desconsiderando os votos válidos declarados nulos, revelou que a Classe 2 (credores com garantia) aprovou a proposta por 100% e na Classe 3 (credores sem garantia), 72% votaram a favor. A Classe 1 (credores trabalhistas) já havia se manifestado a favor por 100% dos votos.

Para o presidente da VARIG, Marcelo Bottini, "a decisão da Justiça veio ao encontro da expectativa da companhia e de todos os seus funcionários, que após a Assembléia de Credores ainda acreditavam e confiavam que o judiciário ia corrigir as distorções e manter o leilão".

Os brasileiros que estão no Líbano e quiserem deixar o país não ficarão desamparados, purchase afirmou hoje, em entrevista coletiva à imprensa o embaixador Everton Vieira, coordenador do grupo de trabalho para ajuda de brasileiros no Líbano. Ajuda, segundo ele,  também será estendida aos libaneses residentes no Brasil que estejam lá e queiram voltar.

Vieira disse que o governo brasileiro está se esforçando para resgatar aqueles que quiserem voltar, mas ressaltou que não é uma missão fácil. “Estamos empreendendo todos os esforços para dar assistência aos brasileiros e evitar que eles sejam atingidos duramente ou tragicamente, como alguns foram, por essa tragédia”, disse o embaixador.

Ontem um boeing 707 da Força Aérea Brasileira (FAB) saiu da Turquia com um grupo de turistas e familiares de libaneses que fugiram do confronto deflagrado na quarta-feira passada (12/07)  entre Líbano e Israel. De acordo com o embaixador, dos 122 que saíram do Líbano, 98 desembarcaram no Brasil, e os demais permaneceram em Istambul, na Turquia, de onde tomariam outro destino.

Ele explica que os brasileiros que estão no Líbano devem procurar o consulado-geral do Brasil em Beirute, dar o nome, número do passaporte ou documento de identidade brasileiro, telefone para contato e aguardar um retorno do consulado para retornar voltar ao Brasil na próxima operação de retirada de brasileiros. “Dependemos muito do contato que as pessoas façam com as nossas embaixadas e consulados. Nós não temos condições de sair procurando brasileiros, porque eles estão espalhados pelo Líbano”, disse o embaixador.

Até agora, o conflito entre Israel ao Líbano já matou cinco brasileiros. De acordo com o Itamaraty, a última vítima foi o menino Bassel Tormos, de 8 anos, morto no ataque das Forças de Defesa de Israel à cidade de Tallousa, no Sul do Líbano. O menino morreu soterrado depois que a casa onde estava com a mãe e o irmão, fragilizada pelos bombardeios, desabou.

Na semana passada, uma família de quatro brasileiros morreu durante os bombardeios, que começaram quando o grupo xiita Hizbollah, do sul do Líbano, capturou dois soldados israelenses. Em resposta, Israel ordenou os ataques militares a Beirute, capital do Líbano. A população civil libanesa vem sendo duramente atingida. Foram contabilizadas até agora 210 mortes e mais de 500 feridos.

O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) aprovou hoje o pagamento de mais duas parcelas do benefício do seguro-desemprego para trabalhadores demitidos por setores atingidos pela desvalorização do dólar frente ao real.

Serão beneficiados os setores calçadista, help de fabricação de móveis com predominância em madeira, patient e de fabricação de tratores, máquinas e equipamentos para a agricultura. A estimativa é de que, no total, 77 mil trabalhadores receberão recursos da ordem de R$ 72 milhões.

De acordo com o secretário de Políticas Públicas de Emprego do Ministério do Trabalho e Emprego, Remígio Todeschini, que preside o Codefat, o benefício foi concedido depois da constatação, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de que a crise cambial atingiu esses setores nos últimos 12 meses, dificultando a reinserção de trabalhadores.

Dados divulgados pelo ministério apontam que no setor de fabricação de tratores, máquinas e equipamentos para a agricultura, o benefício se estende a 13.869 trabalhadores demitidos de 1º de janeiro de 2005 a 30 de junho de 2006. E totaliza R$ 14,9 milhões – a média é de R$ 539 por trabalhador. Os estados mais atingidos pela crise nesse setor são Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo.

No setor de fabricação de móveis com predominância em madeira, serão beneficiados 20,2 mil trabalhadores demitidos entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2006, com o pagamento de R$ 18,07 milhões em seguro-desemprego mais as duas parcelas. Cada um deles deverá receber R$ 451,50, nos estados mais atingidos (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná).

O seguro-desemprego para o setor calçadista é uma continuação do benefício estendido no ano passado, mas desta vez atingirá os 43.103 trabalhadores demitidos entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2006, nos estados do Ceará, São Paulo e Rio Grande do Sul. As parcelas somam R$ 39,22 milhões, ou R$ 455 por trabalhador.

O Codefat aprovou também a pré-proposta orçamentária para 2007, com previsão de investimentos em R$ 30,5 bilhões. O orçamento ainda será encaminhado para aprovação do Ministério do Planejamento.
O líder do Movimento pela Libertação dos Sem-Terra, stomach Bruno Maranhão, atribuiu hoje "às pressões da direita" a ordem de prisão dada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), contra cerca de 500 integrantes do MLST que participaram da invasão ao Congresso Nacional em 6 de junho.

"A direita estava pressionando Aldo para retirar os companheiros do Congresso", afirmou hoje Maranhão a jornalistas em entrevista concedida nesta manhã num hotel em Brasília.

Ele e outros 41 integrantes do MLST, responsabilizados pelo ato, foram soltos no sábado após 38 dias de prisão em Brasília.

Aldo, segundo o líder, teria cedido a pressões políticas feitas pelo líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), em conjunto com o líder da minoria no Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR), o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), e o senador Antônio Carlos MAgalhães (PFL-BA), grupo ao qual chamou de "quarteto golpista".

"O presidente da Câmara adotou posição pressionado pelo quarteto golpista", disse.

Mais tarde, Aldo afirmou em nota que "recebeu pressões para que a Polícia Militar entrasse na Câmara, mas decidiu que ela poderia ser útil fora das dependências do Legislativo, na autuação dos manifestantes, o que de fato foi feito".

Ato pacífico?

Maranhão afirmou que o objetivo do movimento era fazer uma manifestação pacífica na Câmara para chamar atenção para projetos voltados para a reforma agrária.

Segundo ele, 700 pessoas entraram na Câmara. Outras 300 teriam recebido ordens dele e de outros líderes para não entrar após o início da confusão no interior do prédio.

"Perdemos o controle sobre 10 ou 15 companheiros", justificou.

Já o presidente da Câmara preferiu lamentar não apenas a violência causada pelo protesto, mas também pela falta de "espaço ao diálogo" antes da manifestação.

"Bruno Maranhão, em nenhum momento, avisou sobre o plano de invasão das dependências da Câmara. Assim que chegaram a uma das portarias da Câmara, os invasores já usaram de violência para forçar a entrada", disse Aldo.

O deputado acrescentou ainda que uma semana antes da invasão, encontrou-se com o líder do MLST no Congresso e disse que "as portas da Presidência da Câmara estariam abertas" ao grupo, mas que se recusou a negociar com Maranhão após o ato devido à violência da manifestação.

Edimilson Pereira, outro líder do MLST que participou da entrevista, prometeu punições àqueles que se envolveram em agressões e atos de vandalismo no Congresso.

Maus-tratos

Maranhão e Pereira denunciaram, ainda, que os integrantes do movimento preso em Brasília teriam sido submetidos a tratamento desumano durante a estada na carceragem, o que o presidente da Câmara foi enfático na negação.

"Fomos obrigados a ficar em lugares molhados com urina dos policiais", disse Pereira.

Aldo afirmou que "não houve em nenhum momento uso de violência ou constrangimento aos presos".

Por meio de sua assessoria de imprensa, o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, general Athos Costa de Faria, negou que tenham ocorrido maus-tratos aos sem-terra na penitenciária e garantiu que o tratamento dispensado a eles ocorreu dentro do limite da lei.

No mês passado, um grupo de parlamentares integrantes da Comissão de Direitos Humanos da Câmara visitou os sem-terra na cadeia e negou qualquer irregularidade.

Denunciado à Justiça Federal por violação à Lei de Segurança Nacional, crime contra o patrimônio público, resistência qualificada e lesão corporal leve e grave, junto com outros 116 integrantes do MLST, Maranhão criticou a postura dos procuradores.

"Já lutei contra a Lei de Segurança Nacional na ditadura e nunca pensei que ela voltasse a ser usada. Isso é uma aberração jurídica", argumentou.

O presidente da Perdigão, seek Nildemar Secches, disse nesta terça-feira que a oferta de compra apresentada na véspera pela Sadia é inválida e também foi recusada pelos principais acionistas da companhia detentores de 55,38% do capital.

Segundo Secches, a oferta da Sadia se baseia numa interpretação equivocada do artigo 37 do estatuto da Perdigão. Ele disse que a rival pode recorrer à Comissão de Valores Mobiliários para contestar a interpretação do estatuto mas ainda assim esbarraria no interesse dos acionistas.

"De qualquer forma vai ter que refazer a proposta. Essa não foi aceita", afirmou o executivo em coletiva à imprensa. Conforme o estatuto, o acionista que atingir participação de 5% no capital deve informar ao mercado sua participação. A partir desse ponto, deve divulgar ao mercado a cada percentual acrescido na sua fatia. Somente ao chegar a 20% de participação se aplica o artigo 37 do estatuto.

Este artigo obriga o detentor dos 20% a fazer uma oferta pública pelos 80% restantes a um preço 35% acima da cotação média dos 30 pregões anteriores ou do preço praticado na última emissão de ações da Perdigão ou ainda no valor econômico da companhia, o que for maior.

Nesse processo um concorrente como a Sadia seria notado comprando participações na Perdigão, o que inflaria o preço antes da oferta pública. "Esse é o modelo. Essa é que é a proteção que foi dada ao acionista", disse Secches. De acordo o presidente da empresa, a Perdigão não tem informação de que a Sadia tenha nenhuma ação de sua emissão e graças às regras do estatuto é possível afirmar que não tem 5% ou mais.

FUNDOS

O executivo afirmou que ainda que tenham rechaçado em bloco a proposta da Sadia os principais acionistas da Perdigão são independentes e podem negociar suas participações sem consulta aos demais. O maior acionista individual é a Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) com 15,67% do capital. A posição dos fundos foi divulgada pelos mesmos em nota nesta terça-feira.

Previ, Sistel ( Telecomunicações), Fapes (BNDES), Real Grandeza (Furnas), Previ-Banerj, Petros (Petrobras) e Valia (Vale do Rio Doce) decidiram "não aderir à proposta, uma vez que o valor ofertado de 27,88 reais não atende às expectativas dos acionistas".

Eles decidiram também "aprovar por unanimidade o entendimento de que a oferta não se enquadra no procedimento previsto no artigo 37 do Estatuto da Companhia, não havendo necessidade, portanto, de contratação de instituição financeira para elaboração de laudo de avaliação da Perdigão".

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado