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Economia

No Ministério da Agricultura, apoio à comercialização terá maior corte de despesa, diz Fávaro

No total, são R$ 15 bilhões de todo o orçamento federal que serão congelados nas diferentes pastas

Redação Jornal de Brasília

07/08/2024 11h44

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, indicou que o congelamento de despesas do Orçamento federal destinado à pasta incidirá na área de apoio à comercialização de produtos agrícolas.

“Nenhum produto no momento, ou poucos produtos, precisam de apoio à comercialização”, explicou o ministro na terça-feira, 6, durante participação no Salão Internacional de Proteína Animal (Siavs), em São Paulo. O Ministério da Agricultura tinha até a terça para indicar as ações que terão seus recursos bloqueados.

No total, são R$ 15 bilhões de todo o orçamento federal que serão congelados nas diferentes pastas.

Segundo Fávaro, a maior parte dos cortes na Agricultura recairá sobre o apoio à comercialização por causa dos preços atualmente bem estabelecidos dos produtos agrícolas.

Fávaro também garantiu que os cortes no seguro rural serão pequenos. Ele lembrou o aumento de R$ 210 milhões especificamente para cobrir o impacto das chuvas no Rio Grande do Sul, em recursos inseridos no Plano Safra. “Talvez um pouquinho, para ajustar a conta, vai ser preciso cortar”, disse

Dívidas no RS

O ministro Favaro disse que o governo federal pode estender a moratória concedida a produtores rurais gaúchos para pagamento das parcelas de operações de crédito rural com as instituições financeiras. A decisão sobre a renegociação das operações de crédito rural havia sido tomada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), com validade até 15 de agosto.

“Temos uma demanda para que possamos prorrogar a moratória dos vencimentos aos produtores, que termina agora, dia 15 de agosto”, disse o ministro, em entrevista coletiva na Siavs.

Ele também afirmou que novos recursos em apoio ao produtor rural gaúcho podem ser liberados, caso haja necessidade. “Mesmo se todos os recursos não forem suficientes, o governo está disposto a incrementar com o volume de recursos que for necessário”, comentou.

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