Milei ressaltou que pretende realizar uma correção fiscal de 15 pontos porcentuais do Produto Interno Bruto (PIB). O futuro presidente, no entanto, assegurou que os mais pobres não serão afetados pelas reformas e que o impacto principal recairá sobre a classe política. “2025 vai ser brilhante, com uma taxa de inflação caindo e os salários voando em dólares”, garantiu.
Economistas consideram que, se implementada integralmente, a agenda econômica de Milei pode impor uma recessão à Argentina, embora deva colocar o país em uma situação mais sustentável no longo prazo. A S&P Global Ratings avalia que a reformulação do complexo cenário econômico argentino dependerá essencialmente de uma postura política “astuta” combinada com eficiência na comunicação com eleitorado, incluindo a classe média, sindicatos, empresas e movimentos sociais.