Menu
Economia

Moedas: dólar se fortalece em dia de PIB dos EUA, com euro em queda após BCE

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 150,73 ienes, o euro caía a US$ 1,0841 e a libra tinha baixa a US$ 1,2704

Redação Jornal de Brasília

25/01/2024 18h47

Foto: reprodução/ Unsplash

O dólar se valorizou ante uma cesta de outras divisas principais, em dia de divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, com números acima da previsão para o quarto trimestre de 2023. O euro, por sua vez, recuou após o Banco Central Europeu (BCE) não alterar os juros, como previsto, e manter suas opções em aberto sobre quando ao certo pode ocorrer o primeiro corte nas taxas na região da moeda comum.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 150,73 ienes, o euro caía a US$ 1,0841 e a libra tinha baixa a US$ 1,2704. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou alta de 0,33%, a 103,574 pontos.

O BCE manteve a política monetária, como esperado, e sua presidente, Christine Lagarde, disse que houve um consenso entre os dirigentes de nem discutir hoje um eventual corte nos juros. Lagarde afirmou, durante entrevista coletiva, que reafirmava sua declaração da semana passada de que uma redução nos juros poderia vir no verão local, mas também reforçou que os próximos passos serão baseados nos dados disponíveis, sem se comprometer com uma data específica. Analistas divergiam em parte sobre o resultado do dia no BCE, com alguns deles ponderando que o primeiro corte poderia vir em abril, mas a maioria considerando junho como mais provável. O euro ampliou perdas, durante a coletiva.

Nos EUA, o PIB do quarto trimestre teve crescimento de 3,3%, na leitura anualizada, de acordo com a primeira leitura do indicador. O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) desacelerava, com o núcleo em 2% no mesmo período, o que coincide com a meta do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Alguns analistas destacaram o PIB como uma confirmação do vigor da economia americana, mas também mencionavam riscos no radar, o que ainda não garantia o almejado pouso suave, para controlar a inflação evitando-se contração econômica.

Estadão Conteúdo

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado