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Economia

MDIC define composição do conselho de política industrial, que contará com setor privado

O MDIC, comandado pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, quer lançar ainda neste ano um plano do que chama de neoindustrialização

Redação Jornal de Brasília

19/06/2023 14h45

Brasília (DF), 11/05/2023 – O vice-presidente da República e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, e o presidente do Sebrae, Décio Lima, se reúnem, para estabelecerem as ações prioritárias que devem entrar na pauta para os empresários de micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais .Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 19, portaria que traz a participação do setor privado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), órgão que tem como missão desenvolver a nova política industrial no terceiro mandato do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

O MDIC, comandado pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, quer lançar ainda neste ano um plano do que chama de neoindustrialização, marcando o retorno de iniciativas do governo para estimular a indústria.

O conselho será formado por 21 integrantes do setor privado, dos quais os presidentes de 16 entidades industriais, de três centrais sindicais (CUT, Força e UGT), além da Embraer e do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI). As entidades são associações, como a de fabricantes de máquinas e equipamentos, da indústria de alimentos, de fármacos, de automóveis e de aço.

Outros 16 representantes do setor produtivo deverão integrar o conselho na categoria de convidados, ou seja, seus dirigentes máximos poderão participar de maneira facultativa. Dentre os convidados, estão os dirigentes da Fiesp, da Gerdau e da Petrobras.

É um desenho diferente do que vigorou até 2016, no governo Dilma Rousseff (2011-2016), com a escolha específica de empresários. Desta vez, o MDIC optou por selecionar setores.

O CNDI é a reedição de um comitê criado em 2004, no governo Lula 1, e que ficou inativo após o fim do governo Dilma. Ganhou o apelido de “Conselhinho” por ser mais restrito do que o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o “Conselhão”, que na versão atual tem quase 250 membros da sociedade civil.

A primeira reunião do CNDI será no início do mês que vem e os encontros serão semestrais.

Além dos membros da iniciativa privada, o CNDI tem 21 representantes do governo, sendo indicados pelos ministérios, além do BNDES.

Veja a lista abaixo dos integrantes do setor privado no CNDI:

  1. Associação Brasileira da Indústria de Alimentos – Abia;
  2. Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim;
  3. Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores – Anfavea;
  4. Grupo FarmaBrasil;
  5. Associação Brasileira da Indústria do Plástico – Abiplast;
  6. Câmara Brasileira da Indústria da Construção – CBIC;
  7. Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base – Abdib;
  8. Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica – Abinee;
  9. Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial – IEDI;
  10. Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores – Abisemi;
  11. Associação de Empresas de Desenvolvimento Tecnológico Nacional e Inovação – P&D Brasil;
  12. Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos – Abimaq;
  13. Embraer S.A.;
  14. Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de tecnologias Digitais – Brasscom;
  15. União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia – Unica;
  16. Central Única dos Trabalhadores – CUT;
  17. Força Sindical;
  18. União Geral dos Trabalhadores – UGT;
  19. Confederação Nacional da Indústria – CNI;
  20. Instituto Brasileiro de Mineração – Ibram; e
  21. Instituto Aço Brasil.

Convidados:

  1. Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – Dieese;
  2. Gerdau S.A.;
  3. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea;
  4. Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos – Eletros;
  5. Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp;
  6. Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras;
  7. Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores – Sindipeças;
  8. Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos Sindusfarma;
  9. Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa – Interfarma;
  10. Associação Brasileira de Indústria de Dispositivos Médicos – Abimo;
  11. Confederação Nacional de Saúde, Hospitais, Estabelecimentos e Serviços – CNS;
  12. Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA;
  13. Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção – Abit;
  14. Associação Brasileira das Indústrias de Calçados – Abicalçados;
  15. Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos – Abrinq; e
  16. Associação Nacional de Biotecnologia – Anbiotec.

Estadão conteúdo

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