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Economia

Itaú Unibanco lucra R$ 7,6 bilhões no segundo trimestre de 2022, alta de 17,3%

Entre as pessoas físicas, a taxa de atrasos encerrou o trimestre em 4,4%, ante 3,6% há um ano, e 4,1% em março deste ano

FolhaPress

08/08/2022 19h46

Foto: Reprodução

Lucas Bombana
São Paulo, SP

O Itaú Unibanco registrou lucro líquido de R$ 7,679 bilhões no segundo trimestre de 2022, o que corresponde a um crescimento de 17,3% na comparação com igual período do ano passado, e de 4,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

A carteira de crédito do banco totalizou R$ 1,084 trilhão ao final de junho, alta de 19,3% em bases anuais, e de 5% na comparação trimestral.

Com o resultado alcançado nos dois primeiros trimestres do ano, o banco revisou a projeção para o crescimento da carteira no acumulado de 2022, de uma faixa entre 9% e 12%, para entre 15,5% e 17,5%.

Entre as pessoas físicas, a carteira de crédito do Itaú alcançou R$ 372,1 bilhões, incremento de 33,4% no ano contra ano, e de 7,4% na margem. Cartão de crédito (43,1%), crédito pessoal (35,6%) e crédito imobiliário (35,3%) foram os destaques de crescimento na categoria, considerando a comparação anual.

Entre as pessoas jurídicas, a carteira totalizou R$ 295,4 bilhões, evolução de 18,1% em bases anuais, e de 4,1% no trimestre. Destacaram-se nesse caso os financiamentos a exportação e importação (53,3%), o crédito imobiliário (47,6%) e o crédito rural (29,9%).

A margem financeira com clientes (diferença entre o custo do dinheiro captado pelo banco em relação ao cobrado dos clientes) cresceu 30,9% na comparação anual, e 9,7% em bases trimestrais, para R$ 21,98 bilhões.

Segundo o banco, o resultado se deveu à mudança no mix de produtos, com maior crescimento relativo de produtos com maiores spreads, como cartão financiado e crediário.

Inadimplência em alta entre as pessoas físicas Já o índice de inadimplência acima de 90 dias da instituição financeira atingiu 2,7%, contra 2,3% em junho de 2021, e 2,6% em março deste ano.

“O aumento ocorreu devido à maior inadimplência no segmento de pessoas físicas, que está se normalizando, nas carteiras de cartão de crédito, crédito pessoal e financiamento de veículos”, disse o banco no relatório de resultados.

Entre as pessoas físicas, a taxa de atrasos encerrou o trimestre em 4,4%, ante 3,6% há um ano, e 4,1% em março deste ano.

As provisões do Itaú para créditos de liquidação duvidosa atingiram R$ 7,814 bilhões no segundo trimestre do ano, alta de 61,7% ano contra ano e de 11,7% na margem.

O ROE (Retorno Recorrente Gerencial sobre o Patrimônio Líquido Médio anualizado), indicador que mede a rentabilidade da operação, alcançou 20,8% em junho, ante 18,9% em igual período de 2021 e 20,4% no trimestre anterior.

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