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Economia

IPC-S cai 0,10% em junho após alta de 0,08% em maio e -0,24% na 3ª quadrissemana, diz FGV

Em 12 meses, o indicador acumulou variação positiva de 2,23% no fechamento de junho, ante 2,08% na terceira quadrissemana e 3,01% em maio

Redação Jornal de Brasília

03/07/2023 8h54

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve deflação de 0,10% no encerramento de junho, após alta de 0,08% em maio. Na terceira quadrissemana do mês, o índice havia registrado queda de 0,24%. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 12 meses, o indicador acumulou variação positiva de 2,23% no fechamento de junho, ante 2,08% na terceira quadrissemana e 3,01% em maio.

O resultado ficou próximo do teto das estimativas colhidas na pesquisa do Projeções Broadcast, cujo intervalo ia de -0,30% a -0,11%. A mediana das estimativas indicava recuo de 0,20% para o índice.

Entre as classes de despesas que compõem o indicador, três registraram acréscimo na passagem da terceira para a quarta quadrissemana do mês, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação, cuja taxa passou de -0,33%, para 0,87% no período, puxado por passagem aérea (-2,45% para 4,77%).

Também houve acréscimo em Transportes (-1,65% para -1,14%) e Vestuário (0,35% para 0,50%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: gasolina (-2,85% para -0,29%) e roupas femininas (-0,07% para 0,50%).

Em contrapartida, a FGV registrou desaceleração dos grupos Habitação (0,38% para 0,23%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,36% para 0,19%), Alimentação (-0,32% para -0,36%) e Despesas Diversas (0,28% para 0,12%). Nestas classes de despesa, vale citar os itens: taxa de água e esgoto residencial (1,78% para 0,82%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,11% para -0,39%), laticínios (0,32% para -0,45%) e jogo lotérico (2,54% para 0,00%)

Influências

As principais pressões de alta sobre o IPC-S do fechamento de junho, além de passagem aérea, vieram de tarifa de eletricidade residencial (1,39% para 1,20%): plano e seguro de saúde (0,71% para 0,50%); batata-inglesa (1,80% para 9,48%) e taxa de esgoto e água residencial (1,78% para 0,82%).

Na outra ponta, as maiores influências de baixa para o indicador nesta leitura vieram de automóvel novo (-3,83% para -5,47%); etanol (-7,48% para -6,08%); gás de bujão (-2,94% para -2,71%); óleo de soja (-8,73% para -7,31%) e leite tipo longa vida (-0,39% para -2,00%).

Estadão Conteúdo

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